A
FALÁCIA DA IDEOLOGIA DE GÊNERO
Rev. Helio O.
Silva, GOIANIA-GO = 18/01/2018
A Agenda de Gênero é um assunto da agenda do Marxismo Cultural,
que enxerga como única forma de promover a igualdade a eliminação da diferença
dos sexos por meio de uma redefinição de termos e da desconstrução do conceito
de família tradicional. Seus proponentes substituíram sem alarde ou debate a
palavra “sexo” por “gênero”, a fim de retratar as lutas do feminismo quanto à
discriminação sexual e promoção da igualdade.
Para Marx e Engels era preciso eliminar o conceito de propriedade
no qual a primeira propriedade privada é a mulher e que a
opressão das mulheres pelos homens no casamento é a primeira opressão de
classe. Para eles, se não houver diferença de sexos, não haverá diferença social,
pois, para os ideólogos de gênero, “as diferenças
evidentes entre os homens e as mulheres não são naturais, mas foram
construídas, e podem e devem ser modificadas”.
Quem são os proponentes da Agenda de Gênero no
mundo?
(1) Os controladores populacionais;
(2) os libertadores sexuais;
(3) os
ativistas dos direitos gays;
(4) os multiculturalistas e promotores do
politicamente correto;
(5) os extremistas ambientais;
(6) os neomarxistas
progressistas
(7) e os pós-modernistas desconstrutivistas.
É preciso fazer uma diferenciação entre o feminismo de equidade e
o feminismo radical pós-moderno. O feminismo de equidade defendeu e conquistou:
(a) O direito das mulheres ao voto, (b) ao exercício
da profissão, (c) à igual educação, (d) à igual oportunidade no emprego. Mas o segundo
grupo entende como discriminação todas as diferenças reais (físicas, sexuais,
maternidade etc) entre os homens e as mulheres propondo a desconstrução total
da atual estrutura social. Portanto, o coração da Agenda de
Gênero é a eliminação da distinção sexual e o controle da reprodução.
O grande problema para essa agenda é: Como vencer
a realidade biológica? A
sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo, ninguém
nasce com um gênero, todos nascem com um sexo biológico. A crença dele ou dela de ser algo
que não é indica, na melhor das hipóteses, um pensamento confuso. Crianças que são submetidas ao uso
de bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto enfrentam elevado
risco para a sua saúde. É
abuso infantil condicionar crianças a acreditarem que uma vida inteira de
personificação química e cirúrgica do sexo oposto seja normal, saudável e
desejável. O
índice de suicídio é 20 vezes maior entre adultos que usam hormônios do sexo
oposto e se submetem a cirurgias de mudança de sexo.
Entender que ser diferente é ser desigual, e,
portanto, injusto, a fim de propor uma Agenda de Gênero é, na mais cristalina
verdade, uma declaração de guerra à natureza humana, tanto masculina, quanto
feminina.
Devemos defender uma
“complementaridade integral”, afirmando que
homens e mulheres são inteiramente iguais em humanidade, dignidade e direitos,
mas diferentes e complementares em natureza. A raça humana existe somente como
masculino e feminino, e as diferenças entre os sexos dá à humanidade uma
profundidade e uma visão que, de outro modo, lhe faltaria.
“Existem muitos fatores, incluindo a biologia, a
experiência de vida como homem ou mulher, a cultura, a tradição e as decisões
livres da vontade, trabalham em conjunto para criar as diferenças entre homens
e mulheres”. Essas diferenças, não podem ser negadas, mas podem ser
compartilhadas no sentido das pessoas se completarem e se complementarem na
construção de uma família saudável, que serve e abençoa aos outros.
Com amor, Pr. Helio.