Pular para o conteúdo principal

Atos 21 = Faça-se a Vontade do Senhor!


®   Atos 21: Faça-se a Vontade do Senhor!

Paulo deseja ir a Jerusalém e de cidade em cidade é avisado do perigo de seu intento. A ação do Espírito Santo não era para impedi-lo, mas para alertá-lo a fim de que se preparasse (v.4 e 11). Paulo estava consciente disso.

Ele não foi para Antioquia como das outras vezes, mas para Jerusalém. Todas as precauções tomadas não foram suficientes para impedir o alvoroço que eclodiu em torno dele. Todos que são piedosos e sérios na sua fé enfrentarão polêmicas em seu ministério. Existem embates que podem e devem ser evitados, mas também existem outros que não podem e não devem ser evitados. Não é possível para a igreja chegar à maturidade se não enfrentar efetivamente e eficazmente suas polêmicas internas. Não podemos viver ajeitando as coisas e pondo panos quentes sobre assuntos desagradáveis.

Por isso a vontade de Deus e como respondemos a ela deve ser o referencial de nossa conduta quanto a situações inadiáveis na vida eclesiástica. Assim como Paulo estava consciente do perigo, também estava igualmente pronto para enfrentá-lo e suportá-lo. Sua consciência estava tranquila na presença de Deus (v.13).

Quando os problemas surgem precisamos escolher nossa própria postura, e precisamos estar certos de que não serão baseadas em suposições ou pura presunção (v.29). Embora, nem sempre a agitação seja baseada em falsidades, não se pode negar que muitas vezes é. Agitadores não primam pela verdade, mas por conveniências sociais ou pela quebra da ordem. Sua intenção sempre gravita em torno da imposição. Ainda que aparente zelo pela verdade, o que se vê é somente agitação.

Justiça e como praticá-la é algo difícil de fazer, especialmente em meio a polêmicas que envolvem interesses e tradições. Dizer a verdade em dias como os nossos pode nos angariar reprovação e até mesmo perseguição. As pessoas escolhem uma ideologia para seguir mais que a verdade de Deus, por isso seu discurso é comprometido com a secularidade e o que esta aprova, poucas vezes deixando evidente a lucidez que se espera de quem proclama conhecer a Palavra de Deus!

Os judeus abraçaram uma religião ideologizada que sufocava a verdade da Palavra de Deus. Temos de cuidar para a nossa religiosidade não andar nesse caminho também. A vontade de Deus é a nossa santificação (1 Ts 4.8) de modo que tudo que nos afasta disso e nos aproxima da mundanidade nunca será a vontade de Deus para nós.

Paulo enfrentou um turbilhão de problemas em Jerusalém. Procurou agir com cautela e sem provocações. Tudo isso porque queria cumprir a vontade de Deus. Mesmo assim só encontrou tumulto, agitação e incompreensão. É difícil ver a vontade de Deus em tudo, mas ela se manifestou em cada momento, cada passo e em cada ação. Apesar de toda agitação e empurra-empurra, Deus protegeu o seu servo e sua vontade foi feita.

                                                                                                Com amor, Pr. Helio.


Postagens mais visitadas deste blog

A Armadura de Deus (1ª parte) - Efésios 6.14-17

Pastoral: A Armadura de Deus (Efésios 6.14-17) Por que muitos crentes ignoram os ensinamentos bíblicos quanto à armadura de Deus? Porque muitos crentes conhecem pouco da Palavra de Deus, outros tantos duvidam da visível atuação de Deus, muitos a ignoram, outros porque julgam ser um exagero de Paulo na sua linguagem, outros acham que essa época já passou, alguns por pura negligência mesmo, e outros mais, por causa de já terem sofrido tantas derrotas que já estão praticamente inutilizados em sua espiritualidade pelo inimigo.   Por outro lado, há daqueles que estão lutando desesperadamente, mas com as armas que não são bíblicas.      A exortação de Paulo é para que deixemos de ser passivos e tomemos posse das armas espirituais que em Cristo Deus coloca à nossa disposição. É a armadura de Deus que nos permitirá resistir no dia mal, conduzir-nos à vitória e garantir a nossa permanência inabalável na fé.           Paulo não está falando de armas físicas que dev

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) O artigo da Wikipedia sobre a sarça ardente ("Burning bush") informa que ela se tornou um símbolo popular entre as igrejas reformadas desde que foi pela primeira vez adotada pelo huguenotes em 1583, em seu 12º sínodo nacional, na França. O lema então adotado, "Flagor non consumor" ("Sou queimado, mas não consumido") sugere que o símbolo foi entendido como uma referência à igreja sofredora que ainda assim sobrevive. Todavia, visto que o fogo é um sinal da presença de Deus, aquele que é um fogo consumidor (Hb 12.29), esse milagre parece apontar para um milagre maior: o Deus gracioso está com o seu povo da aliança e assim ele não é consumido. O atual símbolo da Igreja Reformada da França é a sarça ardente com a cruz huguenote. A sarça ardente também é o símbolo da IP da Escócia (desde os anos 1690, com o lema "Nec tamen consumebatur" - E não se consumia), da IP da Irlanda

21 = Oração Pelo Ministério - Romanos 15.30-33 (2)

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a Junho/2013 Liderança: Pr. Hélio O. Silva , Sem. Adair B. Machado e Presb. Abimael A. Lima. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21 = Oração Pelo Ministério – Romanos 15.14-33 (2) .          26/06/2013. Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A. Carson, ECC, p. 216 a 229. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,   31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;   32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.   33 E o Deus da paz seja com todos vós.