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"Tive Nojo de Mim" - Patrícia Marx - Revista Veja 2.499 de 12/10/2016


Li ontem o artigo completo na Revista Veja edição 2.499, ano 49, nº 41 - 12/10/2016, pág. 79; que a reportagem abaixo tira alguns extratos. Achei o artigo de uma sinceridade amadurecida e de uma capacidade de reavaliação de uma vida de forma realmente adulta e realista.

O que o desejo pelo sucesso precoce dos filhos e a hipocrisia criativa da mídia pode fazer com a vida de uma criança, e depois de uma adolescente!

Os bastidores do mundo artístico é muito mais hipócrita do que todas as acusações de hipocrisia que eles lançam sobre os rostos dos pobres coitados religiosos que procuram melhorar suas vidas procurando obedecer aos mandamentos bíblicos.

Eles iludem muito mais; eles fingem muito mais; eles assediam muito mais; para depois colocar de forma colorida na televisão e nas fotos de revistas e nas luzes dos shows que patrocinam a mentira de suas vidas imorais descendo a ladeira da depravação (doutrina cristã da qual zombam e tripudiam).
Expor isso publicamente e se recusar a continuar se vendendo para eles é quase uma declaração de suicídio artístico, afinal, eles dominam a mídia, o glamour e o sucesso que projetam para os outros, enquanto, como sanguessugas, sugam sua vitalidade e integridade nos bastidores.


Parabenizo a Patrícia Marx pela coragem de se expor de forma sincera e clara.


Que os pais ouçam seu conselho e que as crianças que estão sendo expostas agora, sejam protegidas dessa maldade hipócrita e televisiva. Não precisamos chegar aos 42 anos para ver, parar e reparar todo esse mal.
Deus nos ajude!


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https://observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br/famosos/2016/10/patricia-marx-desabafa-sobre-ter-sofrido-assedio-quando-crianca


Patrícia Marx
Patrícia Marx, de 42 anos, foi uma criança precoce quando no início dos anos 80 fez sucesso como cantora no grupo infantil Trem da Alegria. Quando adolescente continuou conquistando o público com suas músicas chiclete que logo tornaram-se hits.
A cantora hoje, desabafou em depoimento à Revista Veja sobre acontecimentos que até então permaneciam na sombra.
“No meu mundo de criança, tudo era mágico e suportável, mesmo com o cansaço e a exploração. Eu já não podia fazer coisas que uma criança normal faria. O jogo de manipulação era real: uma empresária nos controlava por trás do palco, puxando-nos por meio de um cordão para nos beliscar quando saíamos da coreografia. Depois do Trem da Alegria, já na minha carreira-solo, a coisa piorou. Aos 13 anos, eu sofria abusos ferozes, apesar dos meus pais estarem sempre comigo”
Patrícia contou que muitas vezes o assédio, e a linguagem inapropriada com a qual ela era tratada se estendiam inclusive a reuniões com a gravadora: “Ao crescer, porém, comecei a querer gravar outros gêneros, pois sempre ouvia jazz, bossa nova, música erudita. Só que, em uma reunião com o diretor artístico, minha ideia foi desancada. ‘Ah, eu também queria ser loiro, alto e com um (…) desse tamanho’, disse ele, com uma menção chula ao órgão sexual masculino. Fiquei paralisada ao ouvir aquilo bem diante do meu pai. Carregaria a ferida para sempre”
“Ouvi coisas tenebrosas e fui assediada sexualmente muitas vezes por produtores, cantores, artistas, diretores de gravadora… Tive nojo de mim. Isso me bloqueou. Anos depois, a ressaca viria na forma de uma depressão profunda. Logo constatei que a maioria das letras do Trem da Alegria e da minha carreira-solo era de duplo sentido. Uma delas fazia menção à masturbação feminina. Por ingenuidade minha e dos meus pais, eu passara por uma erotização forçada”.

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