Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do S. Bueno 1 – Fevereiro
a Junho/2014
Liderança:
Pr. Hélio O. Silva e Presb. Adevenir Portes.
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03 = Mateus 27.41-42 –
O Homem Que Não Pode Salvar a Si Mesmo, Salva os Outros.
Escândalo –
A Cruz e a Ressurreição de Jesus – D. A. Carson, FIEL, p.21-27. 19/02/2014.
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Introdução:
O que queremos dizer hoje em dia quando usamos a
palavra salvar?
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Proteger o
patrimônio = salvar é poupar.
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Nos esportes =
salvar é evitar (Salvar o gol).
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Na informática =
salvar é fazer uma cópia de segurança ou back up; ou ainda gravar no disco
rígido do PC.
ü
Para os
zombadores de Cristo certamente seria “descer da cruz”.
Jesus tinha salvo tantas pessoas curando enfermidades,
exorcizando demônios, alimentando famintos e até ressuscitando mortos. Mas
agora, não podia salvar a si mesmo da morte na cruz. Para eles essa era a razão
porque ele não poderia ser o salvador e por isso mesmo zombavam dele.
- O significado da salvação.
ü
Mateus 1.21 =
Jesus veio para salvar o seu povo dos pecados deles. O nome Jesus significa
“Deus é a salvação”. Esse anúncio inicial do nascimento de Cristo dá o tom de
toda a mensagem evangelística de Mateus em seu evangelho.
ü
Mateus 2 = Jesus
vai morar no Egito por um tempo e depois retorna a Israel, mostrando sua auto-identificação
com o seu povo, pois o êxodo é um tipo real da salvação. Assim como foi Deus
quem os tirou de lá, também o faria quanto aos nossos pecados.
ü
Mateus 4 =
Enfrentou as tentações de satanás e as venceu para mostrar-se a nós isento de
qualquer mancha do pecado.
ü
Mateus 5-7 = O
Sermão do Monte aponta para o fato de que a transformação moral da vida de
pecadores é uma parte essencial da missão de Cristo entre nós, pois veio para
salvar-nos dos nossos pecados, que são transgressões morais da Lei de Deus.
ü
Mateus 8 e 9 = a
reversão das enfermidades e a destruição dos poderes demoníacos são componentes
inevitáveis da obra de Jesus em salvar o seu povo de seus pecados, pois um
revela a fraqueza do homem diante da queda no e pecado, enquanto o outro revela
sua fragilidade moral diante do pecado.
ü
Mateus 10 = Jesus
envia uma equipe missionária em treinamento para deixar claro que a sua missão
de salvar dos pecados continuaria na proclamação do evangelho por sua igreja.
ü
Por isso, em
Mateus 26.28, a declaração de Cristo na ceia tem um papel climático; “Isto é o
meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”.
E se Jesus chutasse o balde e descesse da cruz? Como
ele nos salvaria dos nossos pecados?
- a ironia: o homem que não pode salvar a si mesmo
(ali na cruz) salva os outros!
Mais uma vez, zombando de Cristo, eles dizem a mais
profunda verdade. Foi dessa forma que a salvação dos nossos pecados foi
realizada e somente dessa forma Deus a aprovaria.
As pessoas são tão cegas quanto à salvação porque
pensam nela somente em termos físicos. Eles viam que os pregos haviam fixado
Jesus firmemente na cruz; eles viam sua fragilidade diante da dor e dos
hematomas causados pelos safanões que havia recebido; eles olhavam para os soldados
vigiando os crucificados até à sua morte final. Não poder salvar-se revelava a
impossibilidade física de Jesus descer da cruz.
Mas não era nada disso, ele estava voluntariamente ali
e submisso Não às barreiras físicas que o prendiam, mas tão somente à sua
obediência ao mandato do Pai: Salvar-nos dos nossos pecados. Jesus não podia
salvar-se, não por causa das restrições físicas, mas sim pelo imperativo moral
de fazer tão somente a vontade do Pai (Mt 26.39 – no Getsêmani). Desobedecer a
Deus era impensável para Jesus.
Nenhum prego poderia mantê-lo; nenhuma espada poderia
intimidá-lo; nenhuma opinião pública poderia constrangê-lo, mas somente o seu
amor obediente ao Pai e por nós. Ele não poderia salvar-se a si mesmo porque
nos amava!
- a noção de imperativos morais se deteriorou na
nossa cultura.
Somos lentos em aceitar o escândalo da cruz porque
perdemos de vista o que são imperativos morais. O filme Titanic mudou deliberadamente vários fatos acontecidos no naufrágio
real. Por exemplo: nenhum homem se salvou no naufrágio, ainda mais por meio de
propinas, como está retratado no filme. Mas o autor confessou ter mudado os
fatos reais porque se tivesse sido fiel à história verídica com farta
documentação testemunhal, ninguém acreditaria e o filme talvez NÃO fizesse o
sucesso que fez.
Nós julgamos tão inacreditável alguém morrer pelos
outros que precisamos apagar ou distorcer isso dos nossos livros de história.
Então contamos a estória que podemos acreditar, ou como mostrou As Aventuras de Pi, a estória que desejamos
acreditar. Mas esta não tem virtudes e nem imperativos morais, apenas desejos e
fantasias do coração.
Mas o cristianismo não é apenas uma questão de regras
e regulamentos; de liturgias públicas e moralidade privada. O cristianismo
bíblico resulta de homens e mulheres transformados moralmente pela ação do
Espírito Santo em seus corações desfrutando de naturezas regeneradas pela raça
de Deus.
Queremos agradar a Deus, santificarmo-nos e confessar
que Jesus é o Senhor porque em seu imenso amor por nós, naquela tarde, ele não
desceu da cruz por amor a nós.
Dele e com ele aprendemos um imperativo moral
transformador; aprendemos a odiar o pecado e amar a Deus acima de tudo; e
anelamos pela santidade e obediência ao Pai. A ironia do homem fraco e incapaz
de descer da cruz é o motivo da nossa maior alegria e regozijo: Ali, fomos
salvos dos nossos pecados para sempre!
Questões Para Revisão e Reflexão:
- O que Jesus Cristo veio fazer entre nós?
- Por que Jesus não podia descer da cruz?
- O que aconteceria se Jesus tivesse descido da
cruz?
- O que é um imperativo moral?
Aplicações:
- Jesus veio nos salvar dos nossos pecados.
- Jesus não podia descer da cruz jamais, porque ele
sempre foi obediente ao Pai, em tudo.
- Se ele tivesse descido da cruz, não seríamos
salvos de nossos pecados.
- Um imperativo moral é uma Lei que está acima de
nós e governa nossas ações.