Pular para o conteúdo principal

13 = 1 Timóteo 5.17-25 - Como Devem Ser Tratados os Presbíteros da Igreja


----------------------------------------------------------------------------------------------------
Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Agosto a Dezembro/2013
Liderança: Pr. Hélio O. Silva e Sem. Adair Batista.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
13 = 1 Timóteo 5.17-25 – Como Devem Ser Tratados 
os Presbíteros. 20/11/2013.
A Mensagem de1 Timóteo – A Vida na Igreja Local – John R. W. Stott, ABU, p.137-144.
------------------------------------------------------------------------------------------------------

Introdução:
Paulo instrui Timóteo sobre como devem ser tratados os presbíteros em três áreas: Remuneração, disciplina e consagração:

   1.     Apreciação (v.17,18).
a)    Dignos de dupla honra.
Os bons presbíteros são dignos tanto de respeito quanto de remuneração.

b)    “Especialmente”.
O verso 17 é a base da distinção as igrejas reformadas entre “presbíteros docentes” e “presbíteros regentes”. No entanto, é preciso reconhecer, que embora útil, essa diferenciação é um tanto artificial. Todavia aponta para o fato de que, já no tempo de Paulo uma dedicação mais especifica ao ministério da palavra por parte de alguns presbíteros já acontecia.
A ênfase de Paulo está no fato de que a pregação e o ensino não são tarefas fáceis e nem simples.
Um bom trabalho tem de ser apreciado e uma boa forma de fazê-lo é remunerando dignamente os pastores fiéis e dedicados à palavra.

   2.     Justiça (v.19,20).
   a)    Quando um presbítero for acusado de alguma coisa.
   ®   A acusação contra um presbítero só pode ser aceita se apoiada por duas ou três testemunhas no mínimo.
   ®   Esse número básico não é para que uma acusação seja levada adiante, mas pra que ela seja aceita.
   ®   Os inimigos do evangelho se vingam muitas vezes nos pastores. Uma campanha baseada em boatos pode arruinar o ministério de um homem fiel.

   b)    Quando um presbítero for culpado de algum delito.
   ®   Devem ser repreendidos publicamente os que vivem no pecado.
   ®   O objetivo da repreensão pública é produzir temor na igreja.
   ®   Uma regra segura é tratar em particular os pecados que não são públicos. Não é correto nem necessário tornar público o que é privado antes de se esgotar todas as possibilidades de resolução do caso.
   ®   O líderes não podem dar atenção a acusações frívolas, mas também não devem deixar de levar a sério as situações de problemas graves. Na área da disciplina precisamos ser escrupulosamente justos.
   
   3.     Imparcialidade (v.21)
a)    Nada feito com parcialidade.
Ser parcial é agir por pré-julgamento.

b)    Nada feito com favoritismo.
O favoritismo é um dos principais pecados da liderança que denigrem a confiança o rebanho.

   4.     Cautela (v.22,23)

   a)    Não impor precipitadamente as mãos sobre alguém.
A imposição de mãos tanto destaca quanto comissiona as pessoas por quem oramos. A imposição aludida aqui é a imposição para ordenação ministerial e não a imposição sobre enfermos.

   b)    Uma referência à ordenação ministerial.
A melhor maneira de evitar escândalos no ministério é zelar diligentemente pelos aprovados para a ordenação.

5) Discernimento.
   a)    As pessoas nem sempre se revelam de imediato.
   ®   É preciso tempo para avaliações mais precisas.
   ®   Quem tem uma personalidade atraente geralmente esconde fraquezas.
   ®   Quem apresenta dificuldades aparentes, têm pontos fortes escondidos.

Aplicações:

   1.     Sempre que esses princípios forem observados, erros serão evitados.

   2. Embora a igreja não remunere hoje os seus presbíteros regentes (presbiterianos) isso não diminui o fato de que tantos os pastores (presbiteros docentes) quantos os presbiteros regentes sejam dignos de honra por parte da igreja. Paulo fala de tratá-los com amor em máxima consideração em 1 Tessalonicenses 5.12,13.

Postagens mais visitadas deste blog

A Armadura de Deus (1ª parte) - Efésios 6.14-17

Pastoral: A Armadura de Deus (Efésios 6.14-17) Por que muitos crentes ignoram os ensinamentos bíblicos quanto à armadura de Deus? Porque muitos crentes conhecem pouco da Palavra de Deus, outros tantos duvidam da visível atuação de Deus, muitos a ignoram, outros porque julgam ser um exagero de Paulo na sua linguagem, outros acham que essa época já passou, alguns por pura negligência mesmo, e outros mais, por causa de já terem sofrido tantas derrotas que já estão praticamente inutilizados em sua espiritualidade pelo inimigo.   Por outro lado, há daqueles que estão lutando desesperadamente, mas com as armas que não são bíblicas.      A exortação de Paulo é para que deixemos de ser passivos e tomemos posse das armas espirituais que em Cristo Deus coloca à nossa disposição. É a armadura de Deus que nos permitirá resistir no dia mal, conduzir-nos à vitória e garantir a nossa permanência inabalável na fé.           Paulo não está falando de armas físicas que dev

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB)

O Uso da Sarça Como Símbolo da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) O artigo da Wikipedia sobre a sarça ardente ("Burning bush") informa que ela se tornou um símbolo popular entre as igrejas reformadas desde que foi pela primeira vez adotada pelo huguenotes em 1583, em seu 12º sínodo nacional, na França. O lema então adotado, "Flagor non consumor" ("Sou queimado, mas não consumido") sugere que o símbolo foi entendido como uma referência à igreja sofredora que ainda assim sobrevive. Todavia, visto que o fogo é um sinal da presença de Deus, aquele que é um fogo consumidor (Hb 12.29), esse milagre parece apontar para um milagre maior: o Deus gracioso está com o seu povo da aliança e assim ele não é consumido. O atual símbolo da Igreja Reformada da França é a sarça ardente com a cruz huguenote. A sarça ardente também é o símbolo da IP da Escócia (desde os anos 1690, com o lema "Nec tamen consumebatur" - E não se consumia), da IP da Irlanda

21 = Oração Pelo Ministério - Romanos 15.30-33 (2)

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Grupo de Estudo do Centro – Fevereiro a Junho/2013 Liderança: Pr. Hélio O. Silva , Sem. Adair B. Machado e Presb. Abimael A. Lima. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 21 = Oração Pelo Ministério – Romanos 15.14-33 (2) .          26/06/2013. Um Chamado à Reforma Espiritual – D. A. Carson, ECC, p. 216 a 229. --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 30 Rogo-vos, pois, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e também pelo amor do Espírito, que luteis juntamente comigo nas orações a Deus a meu favor,   31 para que eu me veja livre dos rebeldes que vivem na Judéia, e que este meu serviço em Jerusalém seja bem aceito pelos santos;   32 a fim de que, ao visitar-vos, pela vontade de Deus, chegue à vossa presença com alegria e possa recrear-me convosco.   33 E o Deus da paz seja com todos vós.