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Êxodo 20.18-21 = Um Encontro Tremendo!


Texto: Êxodo 20.18-21.
Tema: UM ENCONTRO TREMENDO!
Data: 16/04/2005.

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Introdução:
Em 1966 uma igreja pequena da África do Sul experimentou um encontro tremendo com Deus. Esse encontro está narrado no livro “Reavivamento na África do Sul”, do Rev. Erlo Stengen, traduzido pelo Rev. Augustus Nicodemus.
Durante três meses aquela igreja praticamente apenas chorava nos cultos, enquanto lhes era pregado de forma expositiva o livro de Atos e depois o Evangelho de João. Uma noite, no culto, uma jovem convertida havia apenas três meses se levantou com lágrimas descendo pela face e pediu para orar. Ela fez a seguinte oração: “_ Oh Deus... será que não podes descer para estar entre nós, como fizeste a dois mil anos atrás?”
Uma semana e meia depois, quando o pastor chegou à igreja, todos já estavam lá, ninguém havia chegado atrasado. Era um culto de oração, Erlo Stengen nos diz que Deus desceu e se colocou entre eles: “O Espírito de Deus desceu e ninguém precisou dizer ao outro que Deus estava no nosso meio. Havia plena consciência da presença de Deus entre nós. Todos sabíamos que Deus estava no nosso meio, sem dizermos uma palavra. Só pude colocar minha mão direita sobre a cabeça, curvar-me e adorar o Deus do céu.
Todos nós queremos ter um encontro assim com Deus. Mas muito do que se tem propalado como “encontros tremendos” com Deus, fogem completamente do testemunho e do ensino positivo da escritura a esse respeito.
Deus não aceita um estilo de culto construído para ele embasado no uso de artimanhas humanas que visam apenas o reconhecimento público e o aplauso dos assistentes. De fato, as pessoas estão se esquecendo que Deus é “fogo consumidor” (Hb 12.28).

Contexto:
Deus está entregando os 10 Mandamentos a Moisés. Moisés conduziu todo o povo para fora do arraial. No dia anterior lavaram todas as suas vestes como sinal de purificação (19.14) e não mantiveram relações sexuais com suas esposas (19.14,15). A reação do povo foi de medo, estremecendo de temor diante da manifestação de Deus (19.16 e 20.18).
O Monte Sinai estava recoberto de espessas nuvens negras. Havia fogo, tremor de terra, trovões e relâmpagos (19.18,19). O povo estava proibido de subir o monte para tentar ver a Deus. Quem tentasse seria morto! Somente Moisés poderia subir (19.12,20,21). Também havia um clangor de trombetas que ia aumentando cada vez mais (19.19). Moisés chama a esse espetáculo apavorante de “Encontro com Deus” (19.17) em que Deus desceu e falou a todo o povo reunido (19.20), desde o menor até o mais idoso.

Proposição:
Em tempos de propalados “encontros tremendos” com Deus, seria justo perguntar o que realmente acontece quando temos um encontro “tremendo” com Deus?

I. QUEM SE ENCONTRA COM DEUS SE ESTREMECE COM O QUE VÊ NA SUA PRESENÇA V18.

a) Todo o povo presenciou a manifestação de Deus no Monte Sinai.
As manifestações de Deus são pessoais, mas também são coletivas, pois visam a edificação de todos. Paulo ensina isso em 1 Corintios 14. A edificação da igreja é mais importante que o prazer pessoal no uso dos dons espirituais, que são manifestações de Deus na vida da igreja.

b) Todo o povo estremeceu com o que viu.
É preciso reconhecer que um “encontro tremendo” com Deus é de fato tremendo! Foi assim em todo o Antigo Testamento e também no Novo Testamento.
• Moisés e a sarça (Ex 6).
• Gideão = Jz 6.
• Israel no Monte Carmelo = 1 Rs 18.
• Isaías no templo = Is 6.
• Daniel = Dn 9.
• Pedro em Lc 5.
• João no Apocalipse (Ap 4).

c) Todo o povo ficou de longe.
O publicano de Lucas 18 também ficou de longe, porque reconheceu a distância entre a santidade de Deus e sua pecaminosidade. Ele reconheceu quem ele era e fazia e quem é Deus e faz.
Quando o encontro com Deus é tremendo somos abalados em toda a nossa estrutura. Até aí tudo bem, é como se diz. Encontrar-se com Deus é algo tremendo mesmo! Mas um encontro tremendo não é só isso.

Ilustração: Um jovem foi a um acampamento de uma igreja neopentecostal e teve uma experiência bastante mística. Durante quase duas horas ele ficou tremendo quase escandalosamente diante de todas as pessoas, balançando freneticamente os braços. Só parou quando teve câimbras. Fui visitá-lo e perguntei qual a sua interpretação do ocorrido. Sua resposta foi que não tinha entendido nada, mas que foi algo muito prazeroso; que ele queria experimentar outra vez. O moço saiu de nossa igreja e se envolveu com aquela igreja neopentecostal. A última notícia que tive dele é que estava desviado da fé.

O texto amplia o assunto mostrando as implicações práticas do que significa um encontro “tremendo” com Deus.

II. QUEM SE ENCONTRA COM DEUS TEME APROXIMAR-SE DELE LEVIANAMENTE V.19.

a) Moisés é nomeado mediador entre Deus e o povo.
Deus instruiu a Moisés de que como em qualquer pacto um mediador seria necessário, e o nomeou como “advogado” do povo perante ele. Deus não se relaciona diretamente conosco, mas ele o faz por meio de um mediador.
Moisés é um tipo de Cristo. Tudo entre nós e Deus é mediado por Cristo. Ele penetrou os céus e nos levou ao Santo dos Santos. Agora, Deus habita em nós e fez de nós em Cristo o Santo dos Santos, o lugar de sua santa habitação! Isso não muda o fato da mediação de Cristo. Sua mediação é expiatória quanto a nós e propiciatória quanto a Deus.
O resultado disso é reconciliação que possibilita verdadeira adoração. Assim como no êxodo, por meio de Moisés, em Cristo Deus nos encontrou (Ex 5.1-5; Jo 4.23,24) e nos trouxe de longe para perto (Ef 2.11,12).

b) Para que não morramos.
A adoração não será como a adoração aos ídolos do Egito! Não será um espetáculo de manipulação e preferências, mas o encontro com o único Deus vivo e verdadeiro. Esse Deus verdadeiro não aceita o pecado e não convive com ele. Ele exige que o seu povo seja santo como ele é santo (Lv 11.44). O povo entendeu: Como permanecer diante desse Deus santo?
Hoje em dia parece que seguimos o gnosticismo de Márcion do início do 2º século que dizia que um Deus que sopra fumaça e atira fogo nas pessoas não é digno de adoração!
Nós erramos quando dizemos que Deus está tão distante de nós que não podemos conhecê-lo (deísmo), mas também erramos quando dizemos que ele está tão perto de nós que tudo é deus (panteísmo). O hinduísmo ensina na sua forma de cumprimentar as pessoas assim: “o deus que está em mim saúda o deus que está em você”. Nossa busca por um Deus que a gente possa sentir, tocar, ver e ouvir à nossa própria maneira ignora a necessidade que temos da ação de nosso mediador: Jesus Cristo!
Cantamos aos gritos: “Eu quero é Deus! Não importa o que vão pensar de mim!” e nem imaginamos o terror que isso significou para os israelitas no deserto! O caso de Nadabe e Abiu (Lv 9); o sacerdote Uzá (II Sm 6); Ananias e Safira (At 5) e os coríntios adoecidos e mortos (I Co 11) gritam da escritura para não sermos levianos na presença de Deus, porque ele não faz concessões nem para a sinceridade, quanto mais para a mentira deslavada!
Precisamos aprender de vez quanto ao culto que agrada a Deus que não existe apenas um momento santo e um lugar santo, mas também um modo santo pelo qual somente podemos entrar na presença de Deus! Esse modo é a mediação de Cristo através da obediência ao mandamento revelado por Deus nas escrituras. Cristo não está fisicamente entre nós como esteve com os apóstolos, nós não o conhecemos desse modo hoje! (II Co 5.16).
Essa é uma das razões porque eu acho o estudo dos Pais apostólicos fascinante. Eles foram a primeira geração que andou pela fé sem ter andado com Cristo pessoalmente. Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna, Papias de Hierápolis e talvez Clemente de Roma foram discípulos dos apóstolos.

Ilustração: Estudando Inácio, por exemplo, ele tentou recolocar a presença física de Cristo entre nós pela participação nos sacramentos e abriu a porta para o desenvolvimento da transubstanciação da ceia! Policarpo seu amigo, enfrentando um problema semelhante em Esmirna disse que de forma nenhuma poderíamos mudar o que os discípulos disseram e apelou para uma citação de I João que fala sobre a obediência aos mandamentos. Somos levianos quando substituímos a escritura pela nossa experiência cristã como resposta às indagações do mundo sobre a nossa fé.

Como que a Igreja solucionou esse problema? Entendendo que a nossa relação com o nosso mediador se baseia nos seus ofícios para conosco:
 Ele é o profeta que nos ensina. A sua palavra nos vivifica!
 Ele é o sacerdote que fez expiação por nós e intercede presentemente por nós na presença de Deus. O seu sacrifico expiatório é a nossa reconciliação!
 Ele é o rei que nos liberta, governa e protege. O evangelho é o seu cetro!

III. QUEM SE ENCONTRA COM DEUS APRENDE O QUE SIGNIFICA TEMER A DEUS V.20.

a) Não temais
Parece ser justa a distinção comumente feita entre temer a Deus e ter medo de Deus. Devemos temer a Deus, não ter medo de Deus. O temor nos aproxima de Deus, mas o medo nos afasta dele.

Ilustração: Adão teve medo de Deus e se afastou quando pecou contra ele. O pecado nos faz ter medo de Deus, porque causa separação entre nós e ele. A religião que Adão escolheu praticar sem o mandamento de Deus o levou a um caminho de criatividade, mas também de medo. Porque ao ver quem realmente era através dos olhos do pecado viu também quem Deus realmente era justo e santo e agora ele não mais poderia estar na sua presença!

b) Deus veio vos provar:
Cada encontro com Deus é uma prova. O que Deus quer encontrar em nós? O que ele quer nos ensinar? Duas coisas:
1. Temor = “E para que o seu temor esteja diante de vós”.
Estar “diante de” é estar na memória continuamente, como eles estavam vendo tudo aquilo acontecer. Aquilo iria ficar na memória deles por muito tempo, por toda aquela geração!
Milagres não são para todo dia. Não é incredulidade afirmar isso, mas é apenas o reconhecimento da realidade de como Deus nos ensina a conhecê-lo e como age entre nós. Não se pode negar a validade de milagres contemporâneos e os instrumentos humanos ou não de que Deus se utiliza para realizá-los, mas uma pregação ingênua a respeito disso tem sido um completo vexame para a igreja. Imaturidade e frustração, partidarismo e divisão; decepção e afastamento é o que a igreja tem colhido, não um crescimento para a maturidade.

Ilustração: O slogan de uma igreja diz: “Igreja tal, a igreja que ama você” e de repente nós temos que acolher seus membros batendo em nossas portas pedindo alimentos dizendo que a sua igreja não pôde ajudá-los, mesmo tendo uma arrecadação de mais de 5 vezes maior que a nossa por mês por mês. Irmãos! Temos de ser uma igreja para os outros, não para nós mesmos, porque Cristo foi assim quando veio até nós! (Mc 10.45).

2.Santidade = “a fim de que não pequeis”.
Quando o encontro com Deus é tremendo, devemos entender que Deus tem propósitos santificadores para com a nossa vida na sua presença. Todo encontro com Deus é uma prova para a nossa fé. Como dissemos, não devemos ter medo de Deus, devemos temê-lo. Não devemos ter medo de Deus, devemos ter medo de nós mesmos na sua presença. Não devemos ter medo de Deus, devemos ter medo de não conhecê-lo apropriadamente, como ele deseja, e assim desagradá-lo com a nossa irreverência!
O evangelho é uma dádiva completa. Ele nos trás o perdão de Deus, mas também nos livra do poder do pecado. Gostamos de 1 João 2.1, quando ele fala do perdão de Cristo, mas não gostamos muito da primeira parte quando fala que tudo foi escrito “para que não pequeis”.
Deus nos santifica para podermos andar com ele e ele andar em nosso meio conosco! Estar na presença santa de Deus é algo que devemos ansiar como o maior objetivo de nossas vidas! (Ex 33.12-29).

IV. QUEM SE ENCONTRA COM DEUS APRENDE QUE SOMENTE DEUS ESCOLHE QUEM PODE ENTRAR NA SUA PRESENÇA V.21.

a) Somente Moisés pôde adentrar a nuvem espessa.
Êxodo 19.20 diz que Deus chamou somente a Moisés para subir ao monte. Ele o fez nominalmente. Numa outra ocasião Moisés pediu para ver a glória de Deus, mas o Senhor respondeu que ninguém poderia ver a sua glória e viveria. Portanto, Deus permitiu a Moisés ver apenas a sua bondade (Ex 33.19) que nos versos 21 a 23 significou uma permissão a Moisés de vê-lo pelas costas, escondido numa penha e com a mão de Deus sobre os seus olhos! Ninguém jamais viu ou verá a Deus diretamente, somente Cristo pode revelá-lo para nós (Jo 1.18). Nosso relacionamento com Deus é sempre mediado pelo mediador por ele indicado.

b) “Onde Deus estava”.
Quando o encontro é tremendo, reconhecemos o mistério da adoração. A justiça soberana escolhe a quem se dará a conhecer a intimidade de Deus (Sl 33.25). Não somos nós que escolhemos a Deus para adorá-lo, mas é ele mesmo quem escolhe os seus adoradores. A verdadeira espiritualidade não é definida pelo que fazemos e o que oferecemos, mas ela é marcada pela escolha de Deus (Jo 4.23,24).
João 15.16 = Não fomos nós que o escolhemos, mas ele nos escolheu, e nos designou para dar frutos permanentes!

CONCLUSÃO:
É uma regra saudável de hermenêutica procurarmos nas Escrituras onde se faz menção desse acontecimento e como a escritura o interpreta.
Além de Deuteronômio 5, há mais duas referências a esse encontro e seus desdobramentos na progressão da revelação.

1. I Reis 19.1-19 = Elias no Monte Horebe.
Deus não estava no trovão, nem no fogo e nem no terremoto, mas falou com Elias de um cicio suave e tranqüilo, aparentemente “calvinista”. Será que este não foi um encontro tremendo?!
Ilustração: Erlo Stengen diz que foi assim que Deus trabalhou com eles na África do Sul.

2. Hebreus 12.18-28 = A conclusão do livro aos Hebreus.
O autor de Hebreus diz que não temos chegado a esse tipo de experiência com Deus, mas a algo superior em virtude da mediação de Cristo a nosso favor. A graça estabelece um novo tipo de vida na aliança com Deus, mas a exigência de uma vida cheia de reverência e santo temor não foi diminuída nem um metro! (v.28).
Mas o autor de Hebreus vai adiante e aplica o significado de uma vida assim à prática de uma vida social ativa e centrada na piedade (13.1-17).
• Amor fraternal constante v.1.
• Hospitalidade v.2.
• Cuidado com os presos e os que sofrem maus tratos v.3.
• Pureza no matrimônio v.4.
• Vida sem avareza v.5.
• Apreço pelos nossos guias espirituais como modelos de vida cristã v.7.
• Não se deixar levar por doutrinas várias e estranhas v.9.
• Oferecer a Deus sacrifícios de louvor, que são fruto de lábios que CONFESSAM o seu nome v.18.
• Obedecer aos guias espirituais com submissão, porque eles velam por nós e prestarão contas a Deus de seu trabalho na igreja v.17.

O que determina se tivemos ou não um encontro tremendo com Deus não são os seus resultados imediatos e de curto prazo ou de curta duração, mas os resultados a longo prazo, aqueles que moldarão de forma definitiva o nosso estilo de vida transformando-o em vida segundo o coração de Deus.

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