11 = 2ª e 3ª Distinções = O Fundamento das Afeições Cristãs è a Excelência das Virtudes Divinas e Sua Santidade
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Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Uma Fé Mais Forte Que As Emoções
Liderança: Pr. Hélio O. Silva e Sem. Rogério Bernardes.
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Exposição 11 = 2ª e 3ª Distinções: O Fundamento das Afeições Cristãs é a excelência das Virtudes Divinas e Sua Santidade. 26/10/2011
[Uma Fé Mais Forte Que As Emoções – Jonathan Edwards (p. 125-139)]
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Introdução:
Três observações importantes:
1. Não estamos tentando identificar de forma absoluta a verdadeira e a falsa consagração.
2. Cristãos mundanos não podem esperar que os afetos da graça sejam reconhecidos neles ou por eles.
3. Aqueles que simulam os afetos da graça nunca se sentirão intimidados por regras sadias de conduta cristã, pois a sua presunção e a sua hipocrisia os cegam espiritualmente.
1ª Distinção: Os afetos espirituais verdadeiros são concedidos por Deus.
Exposição nº 10.
2ª Distinção: A Base Fundamental dos Afetos da Graça é a Excelência Transcendental e a Natureza Digna das Coisas Divinas.
O amor cristão é a fonte de todos os afetos da graça. A glória de Deus é o alvo do amor cristão e não o amor a si mesmo.
a) Alguns dizem que todo amor resulta do amor a si mesmo, mas isso é tentar amar a Deus por interesse próprio.
Estes nutrem uma espécie de gratidão natural baseada no erro comum de achar que Deus é apenas bondade e misericórdia e que jamais aplicará justiça contra nossos pecados. Esquecem que gratidão verdadeira é o afeto que se tem porque outro o amou ou o beneficiou de alguma forma que não se tem como pagar. O amor próprio gera um falso amor por Deus que ignora a queda no pecado como a atual condição humana. Sem convicção de pecado ignoramos o quanto o pecado é abominável para Deus e tentamos criar um deus que nos agrade.
b) Existem pessoas que são motivadas a amar a Deus por terem passado por desespero ou medo do inferno.
Sua motivação procede da sensação de segurança e conforto que julgam ter encontrado na benção do livramento e não no perdão dos seus pecados oferecido por Deus.
c) Os verdadeiros afetos começam com Deus.
Os verdadeiros afetos surgem quando se percebe que Deus é digno de amor por quem ele é e não quando se percebe que ele nos amou. Ele é amável primeiro e depois ele nos amou. Nós realmente amamos a Deus por sua bondade, mas há algo mais incluído, que é a percepção da sua glória. Logo, a verdadeira gratidão resulta do amor s Deus baseado em quem ele é.
Observando I Jo 4.19 conclui-se:
1º) O amor dos crentes por Deus é fruto do amor de Deus por eles. É dom de Deus.
2º) A obra da redenção é uma das principais formas da revelação do amor de Deus por nós (Rm 5.8).
3º) O amor de Deus por seus eleitos é uma evidência da sua perfeição moral e lhe dá glória.
A base da verdadeira alegria do cristão está em Deus e em sua perfeição, em Cristo e em sua beleza. Os falsos crentes se congratulam neles mesmos e de como experimentam as bênçãos de Deus. O foco no final é receber elogios e glória humana. Os falsos afetos falam muito de si mesmos, os verdadeiros falam de Deus o tempo todo. A glória de Deus é o elemento arrebatador que promove a santidade e o verdadeiro testemunho cristão.
Quando o centro de nossas afeições espirituais é Deus, a descoberta de si mesmo e do pecado levará à purificação dos afetos e não à sua destruição.
3ª Distinção: Os Afetos da Graça se baseiam no deleite pela beleza moral do Próprio Deus.
Isso quer dizer que a beleza e a doçura das virtudes morais divinas são a causa de toda a santidade na vida dos cristãos. As virtudes morais são seus atributos comunicáveis, ou seja. A perfeição moral de Deus diz respeito à sua justiça, verdade, fidelidade, bondade etc, que revelam para a sua santidade. A sua perfeição natural, são seus atributos incomunicáveis: Grandeza, poder, conhecimento, eternidade, onipresença, majestade dentre outros.
A santidade é o reflexo da excelência moral de alguém que inclui todas as suas virtudes boas. Essas virtudes manifestam a pureza de sua relação com Deus e com o próximo por amor a ele. Logo a base objetiva da nossa santidade é a santidade de Deus porque fomos criados à sua imagem e semelhança. Os santos amam as coisas divinas por causa da santidade que há nelas. Dizendo de outra forma, quem é nascido de Deus ama as coisas de Deus.
A beleza da santidade de Deus é mencionada constantemente nas escrituras (Sl 29.2; 96.9; 110.3). Os atributos de Deus são gloriosos por causa da santidade que há neles. Tudo o que Deus é e faz é santo. Sua majestade provoca em nós amor e não pavor porque ela é santa. A imutabilidade de Deus não é obstinação inflexível porque é santa. A beleza da santidade divina nos atrai para ele em adoração. Quem não enxerga a santidade dos atributos divinos, não conseguirá ver em Deus a glória de sua graça, bondade e misericórdia.
A beleza de toda a criação vem de sua santidade. Os anjos são santos (Dn 4.13,17,23; Mt 25.31, Ap 14.10). A religião cristã tem a sua beleza na santidade. A excelência da palavra de Deus está na sua santidade (Sl 19.7-10; 119.128,138,140,172; Jo 17.17). Jesus é o santo de Deus (At 3.14; 4.27; Ap 3.7). A beleza espiritual da natureza humana de Cristo reside na sua santidade.
A glória do evangelho de Cristo também está na sua santidade. A glória da Jerusalém celestial está na sua santidade (Is 63.15; veja Apocalipse 21.2,10,11,18,21,27; 22.1,3).
Na escritura santidade é representada como o sabor delicioso de uma boa comida (Jo 4.32,34. O Salmo 119 é o principal desse tipo de descrição.
A santidade do amor cristão consiste no fato de que ele ama o que é santo. Tudo o que é pecaminoso é inimigo de Deus, pois é um atentado à sua santidade. A santidade de Deus é o fundamento de todo culto espiritual. Os serafins proclamam a sua santidade (Is 6.3; Ap 4.8) e os salvos glorificados também (Ap 15.4).
Na terra a adoração do povo de Deus é motivada e mantida pela santidade divina (Sl 98.1; 99.2,3,5,8,9; 97.11,12; I Sm 2.2). Nosso amor e alegria em Deus são testados por sua santidade. Nosso amor por Deus é provado na medida em que redunda em santidade de vida e conduta na presença de Deus.
Os que vivem em hipocrisia não suportarão a manifestação da santidade justa de Deus no dia do juízo (Is 2.10,19,21), mas os santos de Deus se regozijarão nele, pois será fonte de sua eterna alegria!
Conclusão parcial:
1. O foco do nosso amor é o próprio Deus e não somente as suas obras. Devemos adorá-lo por quem é e não pelo que ele nos dá somente.
2. Sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 14.12).
3. A santidade nos leva a desejar as coisas divinas pelo que são em si, mas o mundanismo nos leva a desprezá-las como algo inferior.
4. A leitura bíblica sistemática da Bíblia é um instrumento eficaz para a nossa santificação.
Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO
Grupo de Estudo do Centro – Uma Fé Mais Forte Que As Emoções
Liderança: Pr. Hélio O. Silva e Sem. Rogério Bernardes.
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Exposição 11 = 2ª e 3ª Distinções: O Fundamento das Afeições Cristãs é a excelência das Virtudes Divinas e Sua Santidade. 26/10/2011
[Uma Fé Mais Forte Que As Emoções – Jonathan Edwards (p. 125-139)]
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Introdução:
Três observações importantes:
1. Não estamos tentando identificar de forma absoluta a verdadeira e a falsa consagração.
2. Cristãos mundanos não podem esperar que os afetos da graça sejam reconhecidos neles ou por eles.
3. Aqueles que simulam os afetos da graça nunca se sentirão intimidados por regras sadias de conduta cristã, pois a sua presunção e a sua hipocrisia os cegam espiritualmente.
1ª Distinção: Os afetos espirituais verdadeiros são concedidos por Deus.
Exposição nº 10.
2ª Distinção: A Base Fundamental dos Afetos da Graça é a Excelência Transcendental e a Natureza Digna das Coisas Divinas.
O amor cristão é a fonte de todos os afetos da graça. A glória de Deus é o alvo do amor cristão e não o amor a si mesmo.
a) Alguns dizem que todo amor resulta do amor a si mesmo, mas isso é tentar amar a Deus por interesse próprio.
Estes nutrem uma espécie de gratidão natural baseada no erro comum de achar que Deus é apenas bondade e misericórdia e que jamais aplicará justiça contra nossos pecados. Esquecem que gratidão verdadeira é o afeto que se tem porque outro o amou ou o beneficiou de alguma forma que não se tem como pagar. O amor próprio gera um falso amor por Deus que ignora a queda no pecado como a atual condição humana. Sem convicção de pecado ignoramos o quanto o pecado é abominável para Deus e tentamos criar um deus que nos agrade.
b) Existem pessoas que são motivadas a amar a Deus por terem passado por desespero ou medo do inferno.
Sua motivação procede da sensação de segurança e conforto que julgam ter encontrado na benção do livramento e não no perdão dos seus pecados oferecido por Deus.
c) Os verdadeiros afetos começam com Deus.
Os verdadeiros afetos surgem quando se percebe que Deus é digno de amor por quem ele é e não quando se percebe que ele nos amou. Ele é amável primeiro e depois ele nos amou. Nós realmente amamos a Deus por sua bondade, mas há algo mais incluído, que é a percepção da sua glória. Logo, a verdadeira gratidão resulta do amor s Deus baseado em quem ele é.
Observando I Jo 4.19 conclui-se:
1º) O amor dos crentes por Deus é fruto do amor de Deus por eles. É dom de Deus.
2º) A obra da redenção é uma das principais formas da revelação do amor de Deus por nós (Rm 5.8).
3º) O amor de Deus por seus eleitos é uma evidência da sua perfeição moral e lhe dá glória.
A base da verdadeira alegria do cristão está em Deus e em sua perfeição, em Cristo e em sua beleza. Os falsos crentes se congratulam neles mesmos e de como experimentam as bênçãos de Deus. O foco no final é receber elogios e glória humana. Os falsos afetos falam muito de si mesmos, os verdadeiros falam de Deus o tempo todo. A glória de Deus é o elemento arrebatador que promove a santidade e o verdadeiro testemunho cristão.
Quando o centro de nossas afeições espirituais é Deus, a descoberta de si mesmo e do pecado levará à purificação dos afetos e não à sua destruição.
3ª Distinção: Os Afetos da Graça se baseiam no deleite pela beleza moral do Próprio Deus.
Isso quer dizer que a beleza e a doçura das virtudes morais divinas são a causa de toda a santidade na vida dos cristãos. As virtudes morais são seus atributos comunicáveis, ou seja. A perfeição moral de Deus diz respeito à sua justiça, verdade, fidelidade, bondade etc, que revelam para a sua santidade. A sua perfeição natural, são seus atributos incomunicáveis: Grandeza, poder, conhecimento, eternidade, onipresença, majestade dentre outros.
A santidade é o reflexo da excelência moral de alguém que inclui todas as suas virtudes boas. Essas virtudes manifestam a pureza de sua relação com Deus e com o próximo por amor a ele. Logo a base objetiva da nossa santidade é a santidade de Deus porque fomos criados à sua imagem e semelhança. Os santos amam as coisas divinas por causa da santidade que há nelas. Dizendo de outra forma, quem é nascido de Deus ama as coisas de Deus.
A beleza da santidade de Deus é mencionada constantemente nas escrituras (Sl 29.2; 96.9; 110.3). Os atributos de Deus são gloriosos por causa da santidade que há neles. Tudo o que Deus é e faz é santo. Sua majestade provoca em nós amor e não pavor porque ela é santa. A imutabilidade de Deus não é obstinação inflexível porque é santa. A beleza da santidade divina nos atrai para ele em adoração. Quem não enxerga a santidade dos atributos divinos, não conseguirá ver em Deus a glória de sua graça, bondade e misericórdia.
A beleza de toda a criação vem de sua santidade. Os anjos são santos (Dn 4.13,17,23; Mt 25.31, Ap 14.10). A religião cristã tem a sua beleza na santidade. A excelência da palavra de Deus está na sua santidade (Sl 19.7-10; 119.128,138,140,172; Jo 17.17). Jesus é o santo de Deus (At 3.14; 4.27; Ap 3.7). A beleza espiritual da natureza humana de Cristo reside na sua santidade.
A glória do evangelho de Cristo também está na sua santidade. A glória da Jerusalém celestial está na sua santidade (Is 63.15; veja Apocalipse 21.2,10,11,18,21,27; 22.1,3).
Na escritura santidade é representada como o sabor delicioso de uma boa comida (Jo 4.32,34. O Salmo 119 é o principal desse tipo de descrição.
A santidade do amor cristão consiste no fato de que ele ama o que é santo. Tudo o que é pecaminoso é inimigo de Deus, pois é um atentado à sua santidade. A santidade de Deus é o fundamento de todo culto espiritual. Os serafins proclamam a sua santidade (Is 6.3; Ap 4.8) e os salvos glorificados também (Ap 15.4).
Na terra a adoração do povo de Deus é motivada e mantida pela santidade divina (Sl 98.1; 99.2,3,5,8,9; 97.11,12; I Sm 2.2). Nosso amor e alegria em Deus são testados por sua santidade. Nosso amor por Deus é provado na medida em que redunda em santidade de vida e conduta na presença de Deus.
Os que vivem em hipocrisia não suportarão a manifestação da santidade justa de Deus no dia do juízo (Is 2.10,19,21), mas os santos de Deus se regozijarão nele, pois será fonte de sua eterna alegria!
Conclusão parcial:
1. O foco do nosso amor é o próprio Deus e não somente as suas obras. Devemos adorá-lo por quem é e não pelo que ele nos dá somente.
2. Sem santidade ninguém verá o Senhor (Hb 14.12).
3. A santidade nos leva a desejar as coisas divinas pelo que são em si, mas o mundanismo nos leva a desprezá-las como algo inferior.
4. A leitura bíblica sistemática da Bíblia é um instrumento eficaz para a nossa santificação.