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O FIM DA AMIZADE!


O FIM DA AMIZADE

A confusão sexual de nosso tempo corrompeu a amizade entre homens e também entre as mulheres. Depois do filme O Segredo de Brokebeck Mountain, exibido em 2006 e ganhador de três Oscars relatando um romance homossexual entre dois rapazes escondido em “viagens para pescar nas quais não há pescaria”. Para os autores do filme o romance homossexual é ago a ser admirado e celebrado como algo não só aceitável como também desejável.

Na verdade, o que fica explícito é o colapso da ordem sexual levando à morte, antes que tudo, a amizade entre pessoas do mesmo sexo. Depois da exibição de Brokebeck Mountain, abraços e beijos entre pessoas do mesmo sexo tornaram-se a insinuação mais cabal de um relacionamento amoroso homossexual e não mais a expressão pura e simples de uma amizade profunda e respeitosa.

Diante disso, expressões como a de Davi quando soube da morte de Jônatas são interpretadas por homossexuais como a maior prova do relacionamento homossexual entre ambos: “Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres” (2 Sm 1.26). Usando o mesmo critério, o amor de Jacó por seu filho Benjamim seria a mais pura manifestação de pedofilia na Bíblia, visto que a alma de Jacó estava ligada à de seu filho (Gn 44.30) da mesma forma que a alma de Davi estava ligada à de Jônatas (1 Sm 18. 1-3). O mesmo se aplica ao amor fraternal nas igrejas (Fp 2.2). Fica claro nas Escrituras que amar alguém como à própria alma é algo possível para amigos do mesmo sexo sem que com isso seja dada uma conotação sexual (Dt 13.6).

Quando palavras como amor, amigo, macho, fêmea e companheiro são transformadas para servirem a um novo contexto sexual, aquilo que era entendido como puro e imaculado fica sujeito a escárnio e desrespeito. Essa mudança lingüística não é acidental, mas uma tentativa deliberada de corrupção da linguagem a fim de normalizar uma prática antes reprovada socialmente. Depois de Brokebeck Mountain, qualquer rapaz ou moça, seja na telinha ou na vida real, que colocar seu braço ao redor da cintura de seu amigo ou amiga; ou se alguém embalar a cabeça de seu amigo ou amiga entristecidos serão tomados como suspeitos de nutrirem por essa pessoa um amor homossexual.

O movimento homossexual moderno é uma conseqüência inevitável de mais de quarenta anos de promiscuidade heterossexual dentro das famílias modernas somada a uma infinidade de tolices feministas. Esses três fatores somados corromperam o significado da amizade altruísta e desinteressada entre pessoas do mesmo sexo, de tal modo que esta está prestes a ser sepultada. O que fechará o seu caixão?
Ainda que algum jovem, rapaz ou moça, tente ignorar essa corrupção da amizade, será logo lembrado pelos olhares maliciosos e os comentários a boca pequena de seus colegas que isso não é mais possível. Não havendo amizade verdadeira entre pessoas do mesmo sexo, o que resta é a promiscuidade sexual; homossexual ou até mesmo heterossexual, na tentativa machista de se provar que não é homossexual.

O que devemos fazer?
(1) Recuperar o equilíbrio familiar por meio do cultivo saudável de bons relacionamentos entre maridos e esposas, pais e filhos.

(2) Viver a nossa sexualidade de forma descomplicada e clara, direcionando nossos filhos pelo ensino e pelo exemplo, mas também cuidando de nossa integridade pessoal não cultivando fantasmas dentro do guarda-roupa, mas conversando sobre tudo com nossos pais e com nossos filhos usando a Bíblia como guia.

(3) Não se deixando levar pela maré das mudanças culturais e lingüísticas, pois embora os nomes sejam novos, os pecados são os mesmos e sua conseqüência é a mesma: A morte.

(4) E por último: Toda a nossa vida é vivida na presença de Deus e quando comparecermos diante dele, ele nos chamará para perto de si como fez com Adão. Se não nos arrependermos de nossos pecados agora fugiremos dele outra vez, envergonhados de sua vinda; mas se nos arrependermos agora, entraremos com ele para o descanso eterno (1 Jo 3.28,29).

Leia mais em: Desejo e Engano. Albert Mohler, Ed. Fiel,S. Paulo:2009
Com amor, Pr. Hélio de Oliveira Silva
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Publicada no Boletim dominical da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO. Ano XXII nº 24 em 12/06/2011.

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