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Mostrando postagens de maio, 2011

Romanos 1.24-32 = Uma Resposta Bíblica à Homossexualidade

Introdução: Quero assistir com os irmãos esse vídeo veiculado na Internet: “Homofobia nas Igrejas e Suicídio”. Ele tem duração de 9m44s. O tempo normal de uma introdução de sermão. O vídeo conta a história de uma mulher cristã que tendo tido uma experiência triste frente à homossexualidade de uma das filhas, que suicidou e a culpou por isso, resolveu rever a interpretação dos textos bíblicos que tratam da homossexualidade. Convertendo-se a uma hermenêutica liberal das escrituras passou a defender as práticas homossexuais como aceitáveis. Notem alguns detalhes do video. 1º) A família perdeu a sua estrutura num divórcio, mas isso nunca parece ser importante não é mesmo? 2º) Há uma nova pesquisa bíblica empreendida com uma nova perspectiva hermenêutica: cultural, existencialista, pessoal e intimista. 3º) A culpa nunca é minha, mas dos outros. A filha condenou a mãe e a mãe condenou a igreja e o Deus que ela prega. Precisamos de um novo Deus, mais aceitável ao que desejamos viver.

A Genebra de João Calvino.

Figura 1: Genebra por volta de 1540 A GENEBRA DE JOÃO CALVINO Rev. Helio O. Silva, STM.[1] Genebra e a Confederação Helvética. Falar de Calvino é falar de Genebra, pois só é possível entender sua história e seu pensamento no contexto de sua influência sobre essa cidade e dessa cidade sobre ele. Ele mesmo julgava essa relação embaraçosa e muitas vezes irritante.[2] Genebra iniciou o séc. XVI lutando contra a tirania do Duque de Savoy e de seu bispo. A Suíça do século XVI estava dividida em três unidades distintas: a Confederação Helvética (Zurique, Berna, Lucerna, Basiléia e Frburgo – somavam 13 estados); Valais e as Três Ligas Réticas.[3] Genebra figurava como uma cidade-estado independente aliada, mas não ainda membro da Confederação Helvética. Sua população se dividia em dois partidos: Os mammelus (conservadores que apoiavam o domínio francês de Savoy) e os Eidguenots (opostositores a Savoy em favor da Confederação Helvética). Eidguenots é uma palavra alemã que significa

Aula 14 = O Pecado Original.

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Classe de Doutrina II – Quem é o Homem Par Que Dele Te Lembres? Professores: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Baltazar M. Morais Jr. ----------------------------------------------------------------------------------- Aula 14= O PECADO ORIGINAL (Romanos 5.12ss) (29/05/2011). ----------------------------------------------------------------------------- 1. DEFINIÇÃO: O pecado não pertencia à constituição original da natureza humana, porque Deus não criou o homem já na condição de pecador. Adão legou à humanidade a culpa e a corrupção do pecado quando, agindo como seu representante, cometeu o primeiro pecado. O pecado original tem esse nome porque provém do primeiro pecado cometido por Adão e porque pertence (marca, contamina) a todos os homens desde o seu nascimento (Sl 51.5; 58.3). 2. OS DOIS ELEMENTOS DO PECADO ORIGINAL. a. A culpa. A palavra “culpa” expressa a relação que há entre o pecado e a justiça. É a penalid

Exposição 15 = Gálatas 5.1-12 - A Religião Falsa e a Verdadeira

Introdução: Muitos detestam polêmica, outros, dão a vida procurando uma até encontrar. A Bíblia ensina que polêmica é algo que devemos evitar, mas que não devemos fugir delas quando o evangelho estiver em jogo. Contexto: Em Gálatas, Paulo mergulha de cabeça na controvérsia com os judaizantes para defender a pureza do evangelho da graça. Negar a justificação dos pecadores por meio unicamente da graça de Deus é algo que não podemos aceitar em alguma, porque denigre o nosso salvador porque tenta desfazer o escândalo da cruz. O ponto em discussão é: Negar a justificação pela fé somente é escolher o caminho da falsa religião desligando-se de Cristo. Proposição: Paulo mostra a diferença entre a falsa e a verdadeira religião. Primeiro focalizando a vida dos crentes e depois o ensino dos mestres: I. CRENTES VERDADEIROS E FALSOS v. 1-7: O verso 1 é formado de duas sentenças que possuem uma afirmação seguida de uma ordem. A afirmação é que Cristo nos libertou para ficarmos livres.

O Cânon das Escrituras

Foto: O Manuscrito Sinaítico. O CÂNON DAS ESCRITURAS Introdução: O termo cânon é de origem semítica (hebraico; “qãneh” – instrumento de medir; grego; kanõn – vara reta, régua). Depois passou a ser usado no sentido metafórico de “regra de ação”. O uso bíblico tem a ver com o grupo de livros que se conformam com a regra ou padrão da inspiração e autoridades divinas. O primeiro uso do termo como uma lista normativa dos livros da Bíblia foi por Atanásio de Alexandria em 367. Ao estabelecer o Cânon do Novo Testamento, a Igreja afirmou ao mesmo tempo a sua conexão com o judaísmo, que já tinham o Antigo Testamento e seu rompimento com eles, reivindicando a complementação do Antigo Testamento pelo Novo Testamento [1]. I) A Necessidade de um Cânon: A Igreja precisava estabelecer seus padrões de culto, modelos de orações, liturgias e sermões. O Cânon supriria a Igreja de material para as devoções públicas e particulares dos cristãos, bem como o padrão teológico para resolver suas di

Tomé Se Atrasou... (João 20.24-29)

TOMÉ SE ATRASOU... Tomé se atrasou. Ele não estava lá quando Jesus chegou. Ele não estava presente ainda, quando a ressurreição fora finalmente testemunhada pela igreja reunida. Jesus lhes trouxe a paz, que o medo e as portas trancadas denunciavam não terem. Ao verem novamente o Senhor vivo, estampou-se-lhes no rosto a alegria de viver. O pastor reencontrou seu rebanho e os consolou com Sua presença. Mas Tomé não estava ainda lá. Não podemos precisar os motivos de seu atraso. Talvez fosse o medo e o cansaço que o jogaram para dentro da depressão, fazendo-o lento para reagir e chegar. Talvez o tumulto ainda vivo da cidade o fizera se perder no trânsito e se atrasou. Talvez problemas pessoais e íntimos (quem sabe familiares) o fizeram atrasar. Contudo, o texto nos deixa perceber que o seu atraso não lhe permitiu receber a bênção de ver a Jesus ressurreto e de ouvir Suas palavras de paz. Porque se atrasou perdeu o encontro e a alegria. Porque se atrasou, descreu do testemunho da ig

Aula 13 = O Conceito Bíblico de Pecado.

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Classe de Doutrina II – Quem é o Homem Par Que Dele Te Lembres? Professores: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Baltazar M. Morais Jr. ------------------------------------------------------------------------------------ Aula 13= O CONCEITO BÍBLICO DE PECADO (22/05/2011). ------------------------------------------------------------------------------------ O pecado é uma realidade triste da humanidade e a principal característica da sua experiência, não podendo ser ignorado por quem quer entendê-la. A. Conceitos Inadequados de Pecado: 1. DUALISMO. Na filosofia é conhecido como o problema do mal mais que do pecado. Admite a existência de um princípio eterno do mal, e sustenta que no homem o espírito representa o princípio do bem, e o corpo o do mal. Entre outros problemas (a) faz do pecado uma coisa puramente física e independente da vontade humana. (b) Apresenta o pecado como uma necessidade. O único meio

Exposição 14 = Gálatas 4.21-31 - Liberdade e Escravidão: Isaque e Ismael.

Introdução: Algumas pessoas consideram esse parágrafo da epístola o mais difícil. Isso porque o texto faz duas exigências para a sua interpretação que não podem ser evitados: (1) Um bom conhecimento da história do Antigo Testamento. (2) O argumento de Paulo é muito técnico e exige muita atenção ao propósito de seu discurso. Contexto: Sua mensagem, no entanto, é bastante contextual para nós, pois trata da complicada questão de como podemos viver nossa liberdade em Cristo e não estar sob a Lei. Existem cristãos que vivem um cristianismo legalista reduzido à observância de regras, tratando o evangelho como se fosse uma nova lei que nos prende e disciplina. Paulo confronta os judaizantes com a própria Lei, pois diziam viver debaixo da Lei, mas não a obedeciam completamente. Os verdadeiros herdeiros de Abraão são os que vivem pela fé, assim como ele viveu. Proposição: Paulo faz um contraste entre liberdade e escravidão, exemplificados na vida de Isaque e Ismael; Sara e Hagar. Seu a

Exposição 13 = Gálatas 4. 12-20 - O Objetivo da Pregação: Cristo Formado em Nós!

Introdução: A gravidez é um dos momentos mágicos da vida de uma mulher. Em seu ventre está sendo formado um outro ser humano! Mas a formação completa de um ser humano não acontece somente no ventre materno. O seu caráter será formado durante toda a sua infância até que chegue à maturidade. É assim também com o evangelho. O novo nascimento não é tudo na vida cristã. Ele é apenas o começo de um processo que o Senhor Jesus chamou de “fazer discípulos” (Mt 28.20). Contexto: Nos parágrafos anteriores falou sobre a nossa relação com a lei e com o mundo traçando vários contratastes entre quem éramos antes e quem nos tornamos depois de conhecermos a Cristo. Éramos tutelados pela Lei presos e disciplinados por ela. Éramos como herdeiros menores que não podiam usufruir sua herança, mas obedecíamos e éramos vigiados por tutores. A Lei foi nosso aio que mostrou a força do nosso pecado e nos apontou a Cristo como a única solução que poderia nos livrar de nosso jugo pesado e árduo. Ele t

Exposição 12 = Gálatas 4.1-11 - Antes Escravos, Mas Agora Filhos (Sem. Rogério Bernardes).

Introdução/ Contexto: Paulo acaba de explicar a relação existente entre Abraão, Moisés e Cristo. Deus deu a promessa a Abraão e a Lei a Moisés. A Lei não foi dada com o propósito de anular a promessa, mas com o propósito de torná-la mais necessária e urgente. Paulo mostrou como essa promessa se cumpriu em Cristo. Agora, Paulo faz um contraste entre a nossa condição sob a Lei (v. 1-3) e sob Cristo (v. 4-7) concluindo com um forte apelo à vida cristã (v. 8-11). Proposição: Estes onze versículos mostram quatro benefícios que recebemos decorrentes da vinda de Cristo. I. FOMOS RESGATADOS DA LEI (v.5a) Pela lei nós estávamos condenados, havia uma sentença de condenação pronunciada por ela e um castigo de morte eterna exigido por ela (Gn 2:17; Dt 30:15-19; Rm 5:12). Cristo nos comprou e nos libertou dessa maldição. a) Como? Pagando com o seu próprio sangue o preço do resgate (1 Co 6:20; 7:23). Se todos nós nascemos em pecado – como diz Davi no Salmo 51 – por causa de Adão (Rm 5:1

Ele, Porém, Se Reanimou no Senhor Seu Deus (I Samuel 30.1-10)

ELE, PORÉM, SE REANIMOU NO SENHOR SEU DEUS (I Samuel 30.1-10) Dar encorajamento às pessoas é um dom de Deus. Para animar aos outros, precisamos aprender a animar a nós mesmos primeiro. Porque uma pessoa desanimada é uma pessoa que sente e transmite derrota e inutilidade. Não falta talento e habilidade, mas falta coragem e dar valor à vida. Por que uns vencem mais do que os outros? Porque eles têm bom ânimo. Davi ainda não era o rei, mas Deus o preparava para isso. Deus o havia poupado e protegido durante toda a perseguição organizada por Saul contra ele. O cuidado providencial de Deus o acompanhava aonde ele ia. Ele não conhecia derrotas. No entanto, uma situação desoladora o confronta ao retornar para casa e poderia levá-lo a concluir que Deus o abandonara. Ziclague estava destruída e queimada. Suas esposas e filhos haviam sido levados cativos. Ele e seus soldados choraram até não terem mais lágrimas para chorar (v.4). Este foi o pior ataque de seus inimigos no período de sua p