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Mostrando postagens de abril, 2011

Aula 10 = A Doutrina Bíblica do Pacto das Obras/Criação

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Classe de Doutrina II – Quem é o Homem Par Que Dele Te Lembres? Professores: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Baltazar M. Morais Jr. ------------------------------------------------------------------------------------ Aula 10 – A DOUTRINA BÍBLICA DO PACTO DAS OBRAS/CRIAÇÃO 1º/05/2011. ----------------------------------------------------------------------------------- A. Introdução: O estado original do homem em sua relação com Deus (vida religiosa) tinha suas raízes numa aliança, conhecida como aliança, ou pacto das obras ou pacto da criação. A Escritura apresenta claramente o caminho da salvação na forma de uma aliança no paralelo que Paulo traça entre Adão e Cristo (Rm 5), logo o estado de integridade de Adão deve ser visto também em termos de uma aliança. Essa forma de entender a relação do homem com Deus é conhecida historicamente de teologia do pacto ou teologia federal (representativa. Do latim foedus = aliança, pact

O Catecismo de Heidelberg - 1563.

O Catecismo de Heidelberg O Catecismo de Heidelberg foi publicado em 19 de Janeiro de 1563 a pedido de Frederico III, eleitor da província alemã do Palatinado. Um eleitor era um dos sete príncipes que detinham o direito de voto para escolher o rei do Sacro Império Romano Germânico, nesse tempo Fernando I, irmão de Carlos V, que abdicara em 1558. Frederico III governou o Palatinado de 1559 a 1576. Visando implementar sua reforma calvinista iniciada em 1560, Frederico III convocou a liderança reformada do Collegium Sapientiae (Colégio da Sabedoria), em Heidelberg, capital do Palatinado, para elaborarem um novo catecismo que substituísse o catecismo luterano, harmonizasse os partidos teológicos luterano e calvinista e pudesse ser usado nas escolas como manual de instrução, orientação para a pregação e confissão de fé. Essa equipe de teólogos foi conduzida pela dupla Zacarias Ursino (1534-1583) e Gaspar Oleviano (1536-1587), talentosos teólogos de orientação suíça, ambos com menos

João 20.1-10 = O Impacto da Ressurreição de Cristo (05/04/2003)

Introdução: Entramos no mês da Páscoa. Para nós cristãos Páscoa não tem nada a ver com coelhos e ovos de chocolate, embora os ovos de chocolate sejam realmente deliciosos e não haja problema algum se você comprar para a sua família. Contudo, para nós, a Páscoa tem a ver realmente é com a ressurreição de Cristo e a obra da salvação realizada na cruz e concretizada na sua ressurreição. Em Romanos 4.25, Paulo afirma claramente que Cristo morreu por causa de nossas transgressões e RESSUSCITOU por causa da nossa justificação! Assim, propomo-nos a expor o capítulo 20 do Evangelho de João a fim de demonstrar o impacto da ressurreição de Cristo sobre os seus discípulos daquela época e depois aplicar os ensinos de Cristo deste período à vida de nossa Igreja. Como podemos participar do evento da ressurreição como crentes que não estavam lá? O objetivo dessa exposição é demonstrar que Jesus Cristo está vivo e continua agindo sobre a vida da Igreja e através dela.  Cristo age na Igreja. E

João 20.1-10 = Resurreción y Pascua!

Dr. Carlos Del Pino e Rosa Del Pino. Resurrección y Pascua! ¡Estamos en la semana de la Pascua! Para los cristianos conmemoramos en la Pascua la obra de salvación realizada por Jesucristo en la cruz que ha sido plenamente concretada por su resurrección. En Romanos 4.25 Pablo afirma que Cristo ha muerto por nuestras transgresiones y que ha resucitado por nuestra justificación. Tenemos en Juan 20 un texto que nos ayuda a entender el impacto de la resurrección de Cristo en la vida de sus discípulos de entonces y buscar los sus significados a nuestras vidas hoy. ¿De qué forma podemos participar del evento de la resurrección de Cristo, nosotros que no estábamos allí? En este capítulo del evangelio de Juan podemos ver la forma como reaccionaron María Magdalena, Pedro y Juan a la resurrección del Señor. Es lo que intentaremos ver, buscando también, el sentido que le da la propia Escritura a la resurrección. 1. La resurrección sorprende la muerte (20.2) : María Magdalena ha ido al se

Marcos 10.28-30 = Perdas e Ganhos: Uma Avaliação do Ministério Pastoral (24/09/2008).

Introdução: “Apatia”: Essa foi a expressão usada por um pastor, que pregou recentemente aos jovens da nossa igreja, para definir os jovens presbiterianos de nosso tempo. Às vezes eu acho que ela define também as expectativas de muitos seminaristas quanto ao campo ministerial onde vão servir. São jovens em busca mais de segurança e realizações pessoais do que propriamente pessoas que acreditam nas mudanças prometidas pelo evangelho. Para alguns, parece que o que acontecer aconteceu; tendo salário, casa e estabilidade, o resto é lucro! Mas o chamado ministerial é um campo de provas que motivações assim não resistem por muito tempo. O ministério é de Deus tanto quanto o chamado também. Outros são resignados e cansados de lutar com Deus dizendo não, se tornam pregadores do estilo de Jonas: Amargurados com a vida. A Bíblia fala de muitas respostas diferentes ao chamado de Deus; qual é a sua? Contexto: Um jovem rico se aproxima e quer ter a segurança da vida eterna. Ele guarda os

Aula 09 = Ser Homem e Ser Mulher

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Classe de Doutrina II – Quem É O Homem Para Que Dele Te Lembres? Professores: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Baltazar M. Morais Jr. ------------------------------------------------------------------------------------ Aula 09 = Ser Homem e Ser Mulher 17/04/2011. ------------------------------------------------------------------------------------ A criação o homem por Deus se deu em apenas dois gêneros: masculino e feminino: “Deus criou homem e mulher” (Gn 1.27, Gn 5.1,2). Esse aspecto da imagem de Deus na humanidade quer dizer que homem e mulher coexistem em unidade interpessoal, igualdade de pessoalidade e importância e consciência das diferenças de seu papel e autoridade na presença de Deus e um do outro. A. Relacionamentos Pessoais. Os seres humanos não foram criados como pessoas isoladas, mas para viver em sociedade. Essa unidade interpessoal atinge seu clímax no casamento e na família onde h

Exposição 09 = Gálatas 3.10-14 - Fé e Obras: Duas Alternativas

Introdução: Você já teve de escolher entre duas opções? Você o fez sem observar as conseqüências de ambas? Contexto: Paulo avança no argumento comparativo entre a justificação pela Lei ou pela graça mediante a fé. No fim das contas as alternativas de justificação recaem sobre as obras ou sobre a fé. A pergunta que Paulo continua respondendo é: Como um pode desfrutar o favor e a comunhão de Deus? Como um pecador pode ser justificado e receber a vida eterna? Existem apenas duas alternativas. Paulo faz duas citações do Antigo Testamento; Habacuque 2.4 no verso 11 e Levítico 18.5 no verso 12. As duas declarações bíblicas, portanto inspiradas por Deus, declaram que aquele que praticar o que está escrito “viverá”. Todavia, apesar de ambas as passagens bíblicas prometerem a vida eterna, as mesmas falam de caminhos diferentes para obtê-la. Levítico 18.5 Promete vida o praticante; as obras são o caminho da salvação; Nossa obediência completa pode nos justificar; Fazendo; Lei. Ha

O Ofício Diaconal (09/04/2010)

O Ofício Diaconal O exercício da diaconia é “a liturgia após a liturgia”, visto que o serviço dos diáconos não aparece na liturgia do culto, mas na vida prática da igreja após o culto como a continuação no mundo da vida de adoração da igreja. O Ofício Diaconal é o reconhecimento público por parte da igreja para que o oficial aja representativamente em seu nome e a conduza na prática do serviço para o qual foi regularmente eleito. É reconhecimento porque vê no oficial todas as qualificações para o exercício da função para a qual foi regularmente eleito. Pressupõe a vocação do Espírito Santo, a ordenação e a investidura pública por parte dos demais oficiais da igreja (Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil - CI/IPB - Art. 108 e 109). Segundo o Artigo 25 da CI/IPB, a Igreja exerce as suas funções na esfera da doutrina (presbíteros docentes), governo (presbíteros regentes) e beneficência (diáconos), mediante oficiais regularmente eleitos. Estes ofícios são perpétuos, mas o

Acampamento dos Adolescentes da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia de Goiânia-GO em JUn/Jul/2011

Vem que será muito bom!!!

Aula 08 = A Imagem de Deus no Homem (II).

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Classe de Doutrina II – Quem É O Homem Para Que Dele Te Lembres? Professores: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Baltazar M. Morais Jr. ------------------------------------------------------------------------------------ Aula 08 = A Imagem de Deus no Homem (II) 10/04/2011. ------------------------------------------------------------------------------------ Aspectos Específicos da Semelhança do Homem a Deus. Na aula anterior foi dito que o homem criado á imagem de Deus está ligado a Deus e o representa. Isso pode ser deduzido de vários aspectos: 1. Aspectos Morais. a) O homem é uma criatura moralmente responsável pelos seus atos perante Deus. b) Tem um senso íntimo de certo e errado que o separa dos animais. c) Santidade e justiça de conduta antes da queda no pecado. Sempre que o homem peca revela-se dessemelhante a Deus. 2. Aspectos Espirituais. a) O homem é corpo e alma, portanto é um ser também e

Exposição 08 = Gálatas 3.1-9 - A Loucura dos Gálatas

Introdução: O que é fascinação? É como se alguém jogasse um feitiço ou um encantamento mágico em você, e você ficasse tão encantado que não conseguiria nem pensar e nem agir corretamente, mas apenas motivado pelo tema do feitiço. O falso esse tem esse poder, o poder de nos enfeitiçar, encantar de tal modo que não vemos o que precisa ser visto e vemos o que não está ali, bem diante dos olhos!. Contexto: Nos capítulos 1 e 2 Paulo apresentou uma defesa vigorosa da origem divina de sua missão e mensagem apostólica. Ela não veio de homens e não foi dada por intermédio de homens. Também não é diferente e nem inferior ao evangelho pregado pelos demais apóstolos, mas era o mesmo evangelho apostólico de Pedro, João, Tiago e os demais que tinham estado com Cristo pessoalmente. Agora, capítulos 3 e 4 Paulo passa a defender o próprio evangelho de Cristo. Ele mesclará argumentos teológicos e históricos nesse propósito Proposição: Abandonar o evangelho de Cristo não é apenas uma traição es

Meu Querido Filho? - Abril de 1998.

MEU QUERIDO FILHO ? Meu Querido Filho... Quando você nasceu, eu não te levei à Escola Dominical. Você daria trabalho demais no berçário. Não te apresentei ao batismo, pois achei pesado o compromisso, e talvez você não assumiria a minha fé. Também achava que você era pequeno demais para entender. Quando você fez dois anos, eu não te levei à Escola Dominical. Você era muito sapeca; às vezes dormia no colo e eu ficava cansado. Como você não entendia, achei melhor te deixar em casa com alguém. Quando você fez quatro anos, eu não te levei à Escola Dominical. Você ficaria correndo para todos os lados; daria muito trabalho para a professora, e como eu ficaria envergonhado e teria de usar a vara da disciplina, achei melhor te deixar em casa vendo televisão. Quando você fez seis anos eu não te levei à Escola Dominical. Você tinha a mim como herói e eu me orgulhava de ouvir seus elogios diante das pessoas. Aprender aquelas histórias bíblicas não parecia ser muito útil para a formação

Aula 07 = A Imagem de Deus no Homem (I)

Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia-GO Classe de Doutrina II – Quem É O Homem Para Que Dele Te Lembres? Professores: Pr. Hélio O. Silva e Presb. Baltazar M. Morais Jr. ----------------------------------------------------------------------------------- Aula 07 = A Imagem de Deus no Homem (I) 03/04/2011. ----------------------------------------------------------------------------------- 1.DEFINIÇÃO: A imagem de Deus no homem é a expressão daquilo que é mais distinto no homem e em sua relação com Deus, distinguindo-o dos animais e de todas as outras criaturas. “A imagem de Deus abrange tudo que na natureza do homem sobrepuja à de todas as outras espécies de animais” (Calvino, Institutas I.15.308). Significa qe o homem é semelhante a Deus e o representa. Nem os anjos compartilham com os homens essa honra e jamais são apresentados como participantes de sua criação. Eles são espíritos ministradores enviados para servir aos herdeiros da salvação (Hb