Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2010

Quatro Inimigos da Comunhão Cristã (Colossenses 3.12-17)

Quatro Inimigos da Comunhão – Colossenses 3.12-17. A comunhão entre nós cristãos não é um sonho humano, mas uma obra graciosa do Deus trino em nossas vidas (Fp 2.1; I Jo 1.4); mas também não é uma realidade automática, que acontece por si só. Por essa razão possui também os seus inimigos. Em tempos de crise doutrinária e moral, como era o caso entre os colossenses e entre nós, a comunhão cristã se reveste de singular significado na luta contra as heresias, pois provê a Igreja daquela unidade de espírito e propósito que nos fortalece e anima. Podemos ver nesse texto, quatro inimigos que agridem a nossa comunhão, mas que também só podem ser vencidos dentro da vivência da própria comunhão que atacam. A queixa (v.13) que se configura em motivos de tristeza e insatisfação contra os irmãos. Ela pode ser justa ou não, mas separa as pessoas. As queixas são vencidas pelo PERDÃO MÚTUO. Perdoar é suportar o irm

Os Cantos do Natal No Evangelho de Lucas

Os Cantos do Natal em Lucas. Ler a narrativa do nascimento de Cristo no Evangelho de Lucas é muito interessante e importante para nós por quatro razões que passamos a considerar: PRIMEIRO: Lucas não conheceu pessoalmente a Jesus Cristo como Mateus, João e Marcos. João foi o primeiro dos apóstolos a agregar-se a Jesus e ficou conhecido como o discípulo amado (Jo 1.35; 19.26). Mateus foi um publicano, o qual Jesus chamou quando trabalhava em sua coletoria (Mt 9.9). Marcos parece ser aquele jovem que fugiu desnudo da casa de Caifás na noite da traição (Mc 14.51,52). Muitos acreditam que o Cenáculo onde fora celebrada a primeira ceia era de sua família. Mas Lucas não participou de nada disso. Ele foi convertido depois dessas coisas terem acontecido, assim como você e eu. Foi a fé que o levou a procurar saber mais a respeito de seu salvador. SEGUNDO: Lucas era grego. Não tinha qualquer ligação com todo o peso das tradições judaicas e com a promessa messiânica e com a aliança. Isso

Portas

Hélio O. Silva = 26/05/2002 Portas Portas se fecham e se abrem Para abri-las é preciso estender a mão E abrir o coração. Quem estende a mão Não sabe o que pode estar detrás das portas. Mas aguarda em esperança que seja bom. Para abrir é preciso expectativa. Deus é o guardador do segredo das portas. Ele as fecha, Ele as abre. Quem aprendeu a amar a Deus. Aprendeu o segredo das portas. Se confia em Deus. Podem entrar...

A Alegria da Comunhão (Salmo 16.3)

Hélio O. Silva = 10/11/2004. A Alegria da Comunhão (Salmo 16.3) Num tempo de muito individualismo, é muito importante saber e encontrar alegria nos outros, na igreja. Por que? Porque ADORAMOS E SERVIMOS A DEUS NO MEIO DOS SANTOS DE DEUS. Eles são os pecadores que receberam de Deus o perdão de seus pecados. Ser santos é viver uma vida separada daqueles que não honram a Deus (v.4), e viver uma vida que honra ao Deus junto com aqueles que assim o fazem. Os santos são como nós e não separado de nós, o povo de Deus. A santidade não é santidade monástica, mas viver no mundo sem ser contaminado por ele. Porque os SANTOS DE DEUS SÃO NOTÁVEIS. Amizade não é consórcio, nem aliciamento de oportunidades, mas é a expressão da nossa santidade em ação positiva para com os outros num mundo que caminha sem Deus e sem direção! às vezes, amamos mais as coisas que as pessoas. Queremos a igreja cheia mais para fazer barulho e demonstrar ostentação, do que para glorificar a Deus e aprendermos a amar

A Esperança Que Não Confunde (Romanos 5.5-11)

Hélio O. Silva = Pastoral (2) = 26/09/2008. A Esperança Que Não Confunde A “Esperança que não Confunde” é base de nossa segurança espiritual em Cristo. Paulo está falando de uma esperança amadurecida pela prática da fé. Por que essa esperança não confunde? Primeiro: Porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado (v.5). a) O amor é derramado no presente. O amor de Deus nos é dado por Ele continuamente, não parou de ser derramado, como uma fonte que não acaba nunca! b) É uma ação interna do Espírito Santo em nós. Ele é derramado diretamente nos nossos corações. Não depende das condições exteriores que vivemos. O amor brota dentro de nós. Não importa o estado de saúde; a idade; a condição social atual. O amor de Deus nos enche porque o espírito mora dentro de nós. c) O Espírito já nos foi outorgado. O Espírito Santo habita em nós desde o dia de nossa conversão, por uma outorgação unilateral, graciosa e permanen

Em Defesa da Liberdade de Expressão Religiosa

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus. Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas.

Pródigos! (Lucas 15.11-31) = Revisado

Hélio O. Silva = 25/12/2002. Pródigos! (Lucas 15.11-32) Quando o meu filho caçula partiu, senti sangrar o corte profundo das palavras que insistiram na partilha da herança antes do tempo e roguei a Deus que o guardasse de todo o mal. Carregando na algibeira o seu futuro em forma de moedas, ele ousou conquistar o mundo. Assim ele desejava, todavia, tudo não passava de fumaça que mais cedo ou mais tarde, levada pelo vento seria. Ele partiu ferindo o meu coração. Mas não deixei morrer a esperança. Ele voltará um dia. Quando meu filho partiu para uma terra distante partiu meu coração. Ao ver desperdiçar a sua mocidade em sonhos tão tolos e tão passageiros, pedi a Deus que o trouxesse de volta e preparei todos os dias o meu coração para o encontro que certamente chegaria. Muitas vezes levantei meus olhos para o morro distante, onde a estrada encontrava o horizonte e pensei tê-lo ouvido cantarolar as canções que lhe ensinei. Contudo ainda não era o tempo do reencontro. Então esperei;

Divórcio

Divórcio. O silêncio caiu sobre o coração, que não quis esperar a resposta, que não veio, pois faltou a coragem de dizer. Os olhares se olharam e nada viram. Sondaram-se e nada encontraram. Desiludiram-se. Não era a angústia, nem a mágoa, mas o silêncio e o sentimento partido da hesitação. Não era a solidão da noite, mas a presença ausente que não falava, que não fazia diferença, que não era para ser assim, que divorciava a realidade da expectativa; o sonho que cessou antes de amanhecer. O sol que se levantou sem dormir. A noite que passou sem luar, sem sonhar. Tudo isso fez chorar o coração, que não coube em si, apertado de compaixão; talvez tomado de incompreensão. Rebentaram-se as cordas que amarravam seus caminhos. Agora era dizer adeus... E caminhar a distância da separação, a distância que distancia o coração, o beijo, o abraço e o aperto de mão. Não era para ser assim, mas foi. Não era para acabar assim, mas acabou... É apanhar os cacos do coração espalhados pelo chão, e

A Resposta (I Reis 19)

Hélio O. Silva = 10/12/2003. A Resposta (I Reis 19). Ele ainda se lembrava do altar. Sentia o cheiro da oferta queimada pelo fogo que caiu do céu e que o Senhor acendeu. Ele se lembrava dos milhares de Israel prostrados diante de Deus no Carmelo. Ele ainda podia sentir em sua pele a sensação dos pingos da forte chuva que caiu logo depois, ainda no mesmo dia. Ele não esquecia do poder que veio sobre si e que o fizera correr adiante de Acabe. Todavia, o descalabro do contraste apunhalava a sua mente, pois um mensageiro do rei lhe trouxera a mensagem da morte. O homem que vai para o deserto não é um ingênuo que ainda não aprendeu a crer, mas é um desiludido que achava que as coisas iam mudar e agora bebe das suas dúvidas as respostas que não encontra. O que o Senhor quer fazer? O homem que vai para o deserto não é um embrutecido disposto a deixar a sua fé, mas é um crente deprimido que não sabe mais o que fazer; depois de tantos sinais e provas de que

Diante do Trono

Hélio O. Silva = 17/07/2005. Diante do Trono Diante de um trono de graça derramei a minha alma As minhas lágrimas engoliam as minhas palavras. O meu rei de lá desceu e cuidou de mim. Tomando-me em seus braços de pai, Enxugando meu rosto inconsolado. Abraçou-me serenamente. Fitou-me sem acusação. Meus pecados mancharam A alvura de sua túnica branca, Mas ele nem se importou. Eu tentei limpar o sangue de minhas mãos Mas aquela mancha não saía dali! Oh meu Deus! O que farei, o que será de mim?! O seu abraço foi como o tocar suave Da lã de um cordeiro perfumado. Aquecendo meu coração, Aceitando-me como estava. Ele me afagava carinhosamente. Perdoou-me sem nada me cobrar. Parecia ter todo o tempo do mundo Só para me escutar. Eu lhe contei tudo o que ele já sabia Mas mesmo assim ouviu-me atentamente. Eu lhe contei tudo o que o ofendia, Mas mesmo assim não desviou o seu olhar e o seu amor de mim. Eu chorava e parecia que doía mais nele que em mim! Como eu pude ser tão mal!? Eu nã

Contemplação

Contemplação Então, se aquietou sozinho. Refletiu o seu caminho. Ouviu o coração. Abaixou-se de mansinho. Estendeu sua mão. Tocou a água que corria solta, leve, limpa... Não esperou o calafrio. Sussurrou mansamente, uma palavra de paz. Andou pela margem, contemplou o tempo, e agradeceu o dia. Não foi egoísta, não foi ingrato, não se vangloriou. Agradeceu o dia, e sorriu. A alegria está nas pequenas coisas. Que gotejam o tempo, que nos emprestam o equilíbrio. Que inspiram a poesia. Que moram dentro de nós, que estão ao redor de nós... Elas nos falam mansamente. Carinhosamente. Simplesmente. São coisas que não se apagam, Mas têm que se ter tempo pra ver, Olhar, captar; sentir dentro de nós. Seu balançar contínuo, seu embalar eterno, Seu profundo ser. Ser para nós, por causa de nós, em função de nós, E retornar de volta para Deus... Em louvor que agradece. Em amor que responde. Você pode perguntar o que é, e não ver; Tocar, ser tocado e não sentir; Querer e não ter; possuir, mas não amar

A Era da Sexualidade Polimorfa

Hélio O. Silva = 02/11/2010 A Era da Sexualidade Polimorfa O termo “perversidade polimorfa” foi cunhado em 1909 por Sigmund Freud referindo-se ao seu entendimento da sexualidade infantil. Para ele a sexualidade infantil é polimorfamente perversa no sentido de que a criança está pronta para demonstrar qualquer tipo de comportamento sexual sem qualquer restrição. Para ele os papéis heterossexuais das crianças são definidos mediante repressão por meio de pressão psicológica, ordem social e tradição. Valores como a criação e a revelação bíblica nem sequer são considerados na composição de seu conceito da sexualidade humana. Na década de 1960, o filósofo Herbert Marcuse publicou um livro intitulado “Eros e Civilização”, utilizando o conceito de Freud e redefiniu a sexualidade em termos de libertação, ou seja, a verdadeira sexualidade se alcança pela libertação dos fatores repressivos da sociedade, o que significa um retorno à perversidade polimorfa da infância freudiana. Esse