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Mostrando postagens de 2010

Exposições Bíblicas de Verão na Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia

Os Salmos reais são os salmos 95 a 100 e tratam da majestade de Deus como Rei de toda a criação e do seu povo. Possivelmente esses salmos eram cantados como cânticos de romagem (à semelhança dos cânticos de romagem - Salmos 120 a 134) quando o povo de Deus subia ao templo para as celebrações do ano novo. Venha celebrar conosco a majestade de nosso Deus. Horário: Todos os domingos às 9 horas. 1. 19/12 (Rev. Mauro) - Salmo 95 = O Deus Supremo. 2. 26/12 (Rev. Milton) - Salmo 96 = O Deus Santo. 3. 02/01 (Rev. Hélio) - Salmo 97 = O Deus Altíssimo. 4. 09/01(Rev. Ericson) - Salmo 98 = O Deus Juiz. 5. 16/01 (Rev. Jonas) - Salmo 99 = O Deus Poderoso. 6. 23/01 (Rev. Helio) - Salmo 100 = O Deus Misericordioso. 7. 30/01 ( Rev. Helio) - Avulso = Salmo 101 - Culto Doméstico.

Admoestação ao Senado Federal

Embora tenha publicado nesse blog apenas textos de minha autoria e não ter como propósito fazer desse espaço um lugar de denúncias e calorosas polêmicas; abro mais uma exceção por ver na palavra do bispo de Limoeiro do Norte-CE, D. Manuel Edmilson da Cruz, a palavra que o nosso Senado Federal precisava ouvir de todos nós cristãos brasileiros. Que Deus converta e restaure o nosso país! Com amor, Pr. Hélio. * Recebida pelo Blog Genizah = http://www.genizahvirtual.com/

Três Fundamentos de Nossa Esperança (I Ts 5.9-11)

Três Fundamentos de Nossa Esperança (I Tessalonicenses 5.9-11) O ano de 2010 já se foi e em todo o mundo os olhares se voltam para os relógios que, depois de encerrarem mais um ano, acenam com esperança para a alvorada do ano novo. De formas diferentes nós também participamos dessa agitação, porque vivemos no mundo. Todavia, mesmo vivendo no mundo, desde que Cristo nos salvou nossos critérios de vida e esperança para o futuro foram alterados radicalmente. Em I Tessalonicensses 5 Paulo nos lembra que três são os fundamentos que sustentam nossa caminhada peregrina no mundo e também a nossa esperança: 1º) O decreto de Deus. Ele não nos destinou para a ira, mas nos escolheu em Cristo eternamente (Ef 1.4). Ele nos escolheu para sermos de Cristo e andarmos com Cristo onde estivermos o ano todo. Esse decreto de Deus não nos causa medo, mas nos dá plena segurança de que para nós não existirão acasos, mas a realização cotidiana da providência de Deus para os nossos caminhos até o fim. 2

Heróis Não, Pais.

Hélio O. Silva = 23/12/2010. Aos nossos pais: Anamirtes de Oliveira Silva e Luiz Silva, pela comemoração de suas Bodas de Ouro (31/12/1960 - 31/12/2010. Heróis Não, Pais. Vocês não são nossos heróis, vocês são nossos pais. Dignos de muito mais honra e muito mais admiração. Por causa de tudo que de vocês nos lembramos; por causa de tudo que de vocês guardamos. Tudo somado reflete o que sentimos por vocês: Pai e mãe. Quem olha para os dois agora não consegue imaginar o que representaram para nós na nossa infância e juventude. Olhos baços; mãos trêmulas, corações frágeis e cansados. Olhos que enxergaram um bom futuro para todos nós e nos ensinaram a alcançá-lo. Mãos que sustentaram pelo trabalho honesto o estudo que nos fez construir nossos próprios caminhos. Corações que suportaram todas as emoções (ruins e boas) por amor a nós e com fé aceitaram o desafio de seguir à nossa frente. Olhos que nos ensinaram a ver a vida. Mãos que nos ensinaram a trabalhar. Corações que nos ensin

Crescer Juntos

Crescer Juntos Salmo 127 É importante que cresçamos juntos no casamento. Porque existem muitos perigos. As tempestades sopram ventos fortes às vezes. E juntos podemos suportar melhor a pressão. Crescer juntos é uma arte que aprendemos com esforço e com o tempo. Ninguém nasceu sabendo. Ninguém nasceu já sabendo como ser esposa, auxiliadora idônea de seu marido. Ninguém nasceu sabendo como ser esposo, cabeça e pastor amoroso de seu lar. Crescemos juntos quando aprendemos juntos e um com o outro. Respeitando diferenças menores, aperfeiçoando-nos naquilo que é mais importante. Precisamos crescer juntos, mas não para qualquer direção. É preciso que cresçamos juntos em direção a Deus. Ele nos criou para o louvor da sua glória e o nosso casamento faz parte desse objetivo da sua criação. Conversemos a respeito do tempo que estamos juntos, na mesma estrada. O que mudou e o que melhorou; o que nos segurou estacionados em algum lugar. Tudo isso tem um peso que só pode ser descoberto se o

O Namoro Não Vai Acabar

O Namoro Não Vai Acabar Quando o namoro começou, os sonhos se encheram de palavras, de canções e rosas perfumadas. Era bom esperar. Era gostoso aguardar a hora do encontro. Depois ficou decidido que o encontro era pouco; era preciso não apenas se ver todos os dias. Era preciso ficar juntos e se unirem na construção dos sonhos que sonharam. A benção de Deus foi pedida e agradecida perante várias testemunhas no culto de casamento. As alegrias, as esperanças e o colorido foram enlaçados e levados para a mesma casa. E o tempo passou... O casamento não escondeu as palavras, mas emprestou-lhes novos significados. O tempo não esfriou o amor, mas o fez crescer e amadurecer. As flores não murcharam nos vasos da casa, mas foram plantadas no jardim. As canções não ficaram esquecidas na memória e nas fotos amareladas, mas ainda hoje embalam os corações apaixonados. Os bombons não amargaram as promessas, pois continuam adoçando as paixões conjugais. A fé não arrefeceu, mas tornou-se mais sóli

As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada

A Viagem do Peregrino da Alvorada – Uma Breve Avaliação. Está em cartaz o terceiro filme da série Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada. Agora sob a produção da 20th Century Fox, uma vez que a Disney abandonou o projeto por concluir que não dava o lucro esperado. Os filmes são baseados nas sete Crônicas de C. S. Lewis sobre uma terra fabulosa chamada Nárnia onde o Leão Aslam representa Deus. Embora o livro original publicado em 1952 fosse o terceiro da série, pela ordem de leitura é o volume número cinco (como foi publicado em português). A história tem como pano de fundo a Inglaterra da Segunda Guerra Mundial. Esse filme te fará pensar em pelo menos três verdades bíblicas: 1. Todos temos de enfrentar nossos próprios medos e cobiças; e eles se manifestam contra nós principalmente na forma de tentações. Querer ser quem não somos; Querer ter o que não podemos; achar que somos mais do que realmente somos; são fontes de constantes tentações e podem colocar tudo a pe

De Um Pai Para Uma Adolescente - Video

I Tessalonicenses 5.12-22 - Participando da Edificação (Exposição 2).

Texto: I Tessalonicenses 5.12-22. Tema: Participando da Edificação (exposição. 2). Rev. Hélio O. Silva = Goiânia-GO, 28/11/2010. ------------------------------------------------------------------------------------ Introdução: Meu propósito hoje é falar de forma clara, objetiva e simples sobre como podemos participar eficazmente da edificação do corpo de Cristo. Para isso preciso reconhecer um risco; atentar para uma necessidade e fazer um chamado à igreja. 1. Risco de falar em causa própria. 2. A necessidade de relembrar princípios básicos da relação liderança-liderados e também da “relação pastoral”. 3. Chamar a igreja à comunhão participativa e atuante por parte da igreja na edificação do corpo de Cristo rumo à maturidade. Contexto: Começo dizendo que os conselhos e orientações aqui apresentados por Paulo são direcionados a uma igreja jovem. No começo de sua carreira cristã. Tessalônica era a capital da Macedônia. Foi fundada em 315 a.C. por Cassandro, general de Alexa

Rev. Jonh Boyle, O Hudson Taylor da Igreja Presbiteriana do Brasil

“O Ministério de Jonh Boyle, o Hudson Taylor da Igreja Presbiteriana no Brasil” John Boyle nasceu em 1º/03/1845 no condado de Spencer, norte do estado de Kentacky-EUA. Teve formação teológica conservadora e fiel à Confissão de Fé de Westminster .Veio com a esposa para o Brasil em 1873, trabalhando inicialmente no Recife e posteriormente em Campinas-SP a fim de auxiliar Edward Lane (1875). Em 1879 fixou-se em Mogi-Mirirm, de onde atingiu com o evangelho Cabo Verde e Cajuru. Em Cajuru a igreja nasceu na casa de Miguel Rizzo, cujo filho, Miguel Rizzo Jr, veio a tornar-se grande pastor presbiteriano, conhecido como o “príncipe do púlpito presbiteriano”. Ali Boyle também levou a Cristo outro importante pastor presbiteriano, Álvaro Reis, o grande evangelista e doutrinador da Igreja do Rio de Janeiro. Apartir de 1881, John Boyle se embrenhou no interior norte de São Paulo e sul de Minas e estabeleceu o que veio a ser os primórdios da Missão Presbiteriana. Boyle viajou mais de 300 quil

Breve História do Presbiterianismo em Goiás

Breve História do Presbiterianismo em Goiás A história do protestantismo em Goiás começa antes mesmo da chegada de Simonton ao Brasil e das viagens do Rev. John Boyle pelo interior do nosso país. Começou com as andanças dos colportores que vendiam a Bíblia de vila em vila, fazenda em fazenda e de porta em porta já nos idos de 1850. Também pelo comércio dos tropeiros que transportavam nos lombos dos animais exemplares da Bíblia sagrada levada por encomenda a quem pedisse. Foi assim que um negociante adquiriu na cidade mineira de Paracatu uma Bíblia e alguns hinários sem partitura e os levou para Santa Luzia de Goiás (atual Luziânia-GO) lá pelos fins da década de 1860. Ele leu a Bíblia e evangelizou a sua família. O Rev. John Boyle foi o primeiro missionário presbiteriano a pregar o evangelho pelos sertões goianos. Quando ele veio de Bagagem (atual Estrela do Sul-MG) pregando o evangelho em várias vilas e “patrimônios” chegando a Santa Luzia em 1884, já encontrou esta família sem fr

Fé Em Ascensão - Revista Graça - Show da Fé nº136 ano 12; p.18-21

Logo após a realização do Culto de ação de Graças pelos 150 da Igreja Presbiteriana do Brasil (Março/2009)e a publicação do Vídeo "Breve História do Protestantismo em Goiás" publicado também nesse blog - marcador = história da igreja) fui procurado via e-mail pela jornalista Andréa França a respeito de uma futura publicação da Revista Graça/Show da Fé sobre o crrescimento das igrejas evangélicas em Goiás. Enviei-lhe a entrevista e agora o seu artigo foi finalmente publicado. Apesar de não concordar com vários aspectos da teologia da igreja mantenetora da revista Graça, achei que o tom do artigo foi positivo. Eis o artigo de Andréa França.

Quatro Inimigos da Comunhão Cristã (Colossenses 3.12-17)

Quatro Inimigos da Comunhão – Colossenses 3.12-17. A comunhão entre nós cristãos não é um sonho humano, mas uma obra graciosa do Deus trino em nossas vidas (Fp 2.1; I Jo 1.4); mas também não é uma realidade automática, que acontece por si só. Por essa razão possui também os seus inimigos. Em tempos de crise doutrinária e moral, como era o caso entre os colossenses e entre nós, a comunhão cristã se reveste de singular significado na luta contra as heresias, pois provê a Igreja daquela unidade de espírito e propósito que nos fortalece e anima. Podemos ver nesse texto, quatro inimigos que agridem a nossa comunhão, mas que também só podem ser vencidos dentro da vivência da própria comunhão que atacam. A queixa (v.13) que se configura em motivos de tristeza e insatisfação contra os irmãos. Ela pode ser justa ou não, mas separa as pessoas. As queixas são vencidas pelo PERDÃO MÚTUO. Perdoar é suportar o irm

Os Cantos do Natal No Evangelho de Lucas

Os Cantos do Natal em Lucas. Ler a narrativa do nascimento de Cristo no Evangelho de Lucas é muito interessante e importante para nós por quatro razões que passamos a considerar: PRIMEIRO: Lucas não conheceu pessoalmente a Jesus Cristo como Mateus, João e Marcos. João foi o primeiro dos apóstolos a agregar-se a Jesus e ficou conhecido como o discípulo amado (Jo 1.35; 19.26). Mateus foi um publicano, o qual Jesus chamou quando trabalhava em sua coletoria (Mt 9.9). Marcos parece ser aquele jovem que fugiu desnudo da casa de Caifás na noite da traição (Mc 14.51,52). Muitos acreditam que o Cenáculo onde fora celebrada a primeira ceia era de sua família. Mas Lucas não participou de nada disso. Ele foi convertido depois dessas coisas terem acontecido, assim como você e eu. Foi a fé que o levou a procurar saber mais a respeito de seu salvador. SEGUNDO: Lucas era grego. Não tinha qualquer ligação com todo o peso das tradições judaicas e com a promessa messiânica e com a aliança. Isso

Portas

Hélio O. Silva = 26/05/2002 Portas Portas se fecham e se abrem Para abri-las é preciso estender a mão E abrir o coração. Quem estende a mão Não sabe o que pode estar detrás das portas. Mas aguarda em esperança que seja bom. Para abrir é preciso expectativa. Deus é o guardador do segredo das portas. Ele as fecha, Ele as abre. Quem aprendeu a amar a Deus. Aprendeu o segredo das portas. Se confia em Deus. Podem entrar...

A Alegria da Comunhão (Salmo 16.3)

Hélio O. Silva = 10/11/2004. A Alegria da Comunhão (Salmo 16.3) Num tempo de muito individualismo, é muito importante saber e encontrar alegria nos outros, na igreja. Por que? Porque ADORAMOS E SERVIMOS A DEUS NO MEIO DOS SANTOS DE DEUS. Eles são os pecadores que receberam de Deus o perdão de seus pecados. Ser santos é viver uma vida separada daqueles que não honram a Deus (v.4), e viver uma vida que honra ao Deus junto com aqueles que assim o fazem. Os santos são como nós e não separado de nós, o povo de Deus. A santidade não é santidade monástica, mas viver no mundo sem ser contaminado por ele. Porque os SANTOS DE DEUS SÃO NOTÁVEIS. Amizade não é consórcio, nem aliciamento de oportunidades, mas é a expressão da nossa santidade em ação positiva para com os outros num mundo que caminha sem Deus e sem direção! às vezes, amamos mais as coisas que as pessoas. Queremos a igreja cheia mais para fazer barulho e demonstrar ostentação, do que para glorificar a Deus e aprendermos a amar

A Esperança Que Não Confunde (Romanos 5.5-11)

Hélio O. Silva = Pastoral (2) = 26/09/2008. A Esperança Que Não Confunde A “Esperança que não Confunde” é base de nossa segurança espiritual em Cristo. Paulo está falando de uma esperança amadurecida pela prática da fé. Por que essa esperança não confunde? Primeiro: Porque o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado (v.5). a) O amor é derramado no presente. O amor de Deus nos é dado por Ele continuamente, não parou de ser derramado, como uma fonte que não acaba nunca! b) É uma ação interna do Espírito Santo em nós. Ele é derramado diretamente nos nossos corações. Não depende das condições exteriores que vivemos. O amor brota dentro de nós. Não importa o estado de saúde; a idade; a condição social atual. O amor de Deus nos enche porque o espírito mora dentro de nós. c) O Espírito já nos foi outorgado. O Espírito Santo habita em nós desde o dia de nossa conversão, por uma outorgação unilateral, graciosa e permanen

Em Defesa da Liberdade de Expressão Religiosa

UNIVERSIDADE MACKENZIE: EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO RELIGIOSA A Universidade Presbiteriana Mackenzie vem recebendo ataques e críticas por um texto alegadamente “homofóbico” veiculado em seu site desde 2007. Nós, de várias denominações cristãs, vimos prestar solidariedade à instituição. Nós nos levantamos contra o uso indiscriminado do termo “homofobia”, que pretende aplicar-se tanto a assassinos, agressores e discriminadores de homossexuais quanto a líderes religiosos cristãos que, à luz da Escritura Sagrada, consideram a homossexualidade um pecado. Ora, nossa liberdade de consciência e de expressão não nos pode ser negada, nem confundida com violência. Consideramos que mencionar pecados para chamar os homens a um arrependimento voluntário é parte integrante do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. Nenhum discurso de ódio pode se calcar na pregação do amor e da graça de Deus. Como cristãos, temos o mandato bíblico de oferecer o Evangelho da salvação a todas as pessoas.

Pródigos! (Lucas 15.11-31) = Revisado

Hélio O. Silva = 25/12/2002. Pródigos! (Lucas 15.11-32) Quando o meu filho caçula partiu, senti sangrar o corte profundo das palavras que insistiram na partilha da herança antes do tempo e roguei a Deus que o guardasse de todo o mal. Carregando na algibeira o seu futuro em forma de moedas, ele ousou conquistar o mundo. Assim ele desejava, todavia, tudo não passava de fumaça que mais cedo ou mais tarde, levada pelo vento seria. Ele partiu ferindo o meu coração. Mas não deixei morrer a esperança. Ele voltará um dia. Quando meu filho partiu para uma terra distante partiu meu coração. Ao ver desperdiçar a sua mocidade em sonhos tão tolos e tão passageiros, pedi a Deus que o trouxesse de volta e preparei todos os dias o meu coração para o encontro que certamente chegaria. Muitas vezes levantei meus olhos para o morro distante, onde a estrada encontrava o horizonte e pensei tê-lo ouvido cantarolar as canções que lhe ensinei. Contudo ainda não era o tempo do reencontro. Então esperei;

Divórcio

Divórcio. O silêncio caiu sobre o coração, que não quis esperar a resposta, que não veio, pois faltou a coragem de dizer. Os olhares se olharam e nada viram. Sondaram-se e nada encontraram. Desiludiram-se. Não era a angústia, nem a mágoa, mas o silêncio e o sentimento partido da hesitação. Não era a solidão da noite, mas a presença ausente que não falava, que não fazia diferença, que não era para ser assim, que divorciava a realidade da expectativa; o sonho que cessou antes de amanhecer. O sol que se levantou sem dormir. A noite que passou sem luar, sem sonhar. Tudo isso fez chorar o coração, que não coube em si, apertado de compaixão; talvez tomado de incompreensão. Rebentaram-se as cordas que amarravam seus caminhos. Agora era dizer adeus... E caminhar a distância da separação, a distância que distancia o coração, o beijo, o abraço e o aperto de mão. Não era para ser assim, mas foi. Não era para acabar assim, mas acabou... É apanhar os cacos do coração espalhados pelo chão, e

A Resposta (I Reis 19)

Hélio O. Silva = 10/12/2003. A Resposta (I Reis 19). Ele ainda se lembrava do altar. Sentia o cheiro da oferta queimada pelo fogo que caiu do céu e que o Senhor acendeu. Ele se lembrava dos milhares de Israel prostrados diante de Deus no Carmelo. Ele ainda podia sentir em sua pele a sensação dos pingos da forte chuva que caiu logo depois, ainda no mesmo dia. Ele não esquecia do poder que veio sobre si e que o fizera correr adiante de Acabe. Todavia, o descalabro do contraste apunhalava a sua mente, pois um mensageiro do rei lhe trouxera a mensagem da morte. O homem que vai para o deserto não é um ingênuo que ainda não aprendeu a crer, mas é um desiludido que achava que as coisas iam mudar e agora bebe das suas dúvidas as respostas que não encontra. O que o Senhor quer fazer? O homem que vai para o deserto não é um embrutecido disposto a deixar a sua fé, mas é um crente deprimido que não sabe mais o que fazer; depois de tantos sinais e provas de que

Diante do Trono

Hélio O. Silva = 17/07/2005. Diante do Trono Diante de um trono de graça derramei a minha alma As minhas lágrimas engoliam as minhas palavras. O meu rei de lá desceu e cuidou de mim. Tomando-me em seus braços de pai, Enxugando meu rosto inconsolado. Abraçou-me serenamente. Fitou-me sem acusação. Meus pecados mancharam A alvura de sua túnica branca, Mas ele nem se importou. Eu tentei limpar o sangue de minhas mãos Mas aquela mancha não saía dali! Oh meu Deus! O que farei, o que será de mim?! O seu abraço foi como o tocar suave Da lã de um cordeiro perfumado. Aquecendo meu coração, Aceitando-me como estava. Ele me afagava carinhosamente. Perdoou-me sem nada me cobrar. Parecia ter todo o tempo do mundo Só para me escutar. Eu lhe contei tudo o que ele já sabia Mas mesmo assim ouviu-me atentamente. Eu lhe contei tudo o que o ofendia, Mas mesmo assim não desviou o seu olhar e o seu amor de mim. Eu chorava e parecia que doía mais nele que em mim! Como eu pude ser tão mal!? Eu nã

Contemplação

Contemplação Então, se aquietou sozinho. Refletiu o seu caminho. Ouviu o coração. Abaixou-se de mansinho. Estendeu sua mão. Tocou a água que corria solta, leve, limpa... Não esperou o calafrio. Sussurrou mansamente, uma palavra de paz. Andou pela margem, contemplou o tempo, e agradeceu o dia. Não foi egoísta, não foi ingrato, não se vangloriou. Agradeceu o dia, e sorriu. A alegria está nas pequenas coisas. Que gotejam o tempo, que nos emprestam o equilíbrio. Que inspiram a poesia. Que moram dentro de nós, que estão ao redor de nós... Elas nos falam mansamente. Carinhosamente. Simplesmente. São coisas que não se apagam, Mas têm que se ter tempo pra ver, Olhar, captar; sentir dentro de nós. Seu balançar contínuo, seu embalar eterno, Seu profundo ser. Ser para nós, por causa de nós, em função de nós, E retornar de volta para Deus... Em louvor que agradece. Em amor que responde. Você pode perguntar o que é, e não ver; Tocar, ser tocado e não sentir; Querer e não ter; possuir, mas não amar

A Era da Sexualidade Polimorfa

Hélio O. Silva = 02/11/2010 A Era da Sexualidade Polimorfa O termo “perversidade polimorfa” foi cunhado em 1909 por Sigmund Freud referindo-se ao seu entendimento da sexualidade infantil. Para ele a sexualidade infantil é polimorfamente perversa no sentido de que a criança está pronta para demonstrar qualquer tipo de comportamento sexual sem qualquer restrição. Para ele os papéis heterossexuais das crianças são definidos mediante repressão por meio de pressão psicológica, ordem social e tradição. Valores como a criação e a revelação bíblica nem sequer são considerados na composição de seu conceito da sexualidade humana. Na década de 1960, o filósofo Herbert Marcuse publicou um livro intitulado “Eros e Civilização”, utilizando o conceito de Freud e redefiniu a sexualidade em termos de libertação, ou seja, a verdadeira sexualidade se alcança pela libertação dos fatores repressivos da sociedade, o que significa um retorno à perversidade polimorfa da infância freudiana. Esse

Um Culto Reformado Para Uma Fé Reformada

Um Culto Reformado Para Uma Fé Reformada O movimento da Fé Reformada surgiu na Suiça do século XVI durante a Reforma Protestante. Sua raiz teológica são os ensinos de Zuínglio e Calvino. Uma das áreas fundamentais que procuraram reformar, ou seja, trazer de volta aos limites dos ensinos bíblicos foi o culto cristão. Os reformados deram ênfase ao chamado princípio regulador, que preconiza ser o culto cristão regido pelo que é clara e explicitamente revelado nas Escrituras ou dela depreendido (concluído, entendido). Em contraste, luteranos e anglicanos entendiam que o que não é proibido, é permitido (princípio normativo). Daí o culto reformado caracterizar-se por maior austeridade e simplicidade que as liturgias dessas outras confissões protestantes. Os princípios básicos que regem o culto reformado são, entre outros: Precedente bíblico, simplicidade formal, música congregacional com conteúdo doutrinário e a centralidade da pregação. “A leitura das Escrituras com o temor divino, a

Congregação Presbiteriana Jardim Goiás

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Acalma-te

Hélio O. Silva 09/03/2008. Acalma-te Acalma-te, aquieta-te. Relembra as bênçãos, Recupera a paz. Pois Deus não te abandonou. Sabes que ele está perto. Sabes que não se afastará. Ouça a voz que acalma o coração, Que faz cessar a tempestade. Deixa de reparar no tempo; Deixa de temer a força do vento. Ele está aqui. Silencia tua alma agitada. E espera em Deus...

Dignos de Cuidado - III João 5-8

Dignos de Cuidado (III João 5-8) A hospitalidade cristã aplicada às missões transculturais está sendo chamada de “Retenção Missionária”. Não diz respeito somente a como tratamos bem os missionários aqui na igreja, ou em trânsito por nosso pais ou região, mas em como os tratamos de tal forma a que não abandonem os campos e voltem para casa desistindo da missão. Diz respeito a como os tratamos em suas necessidades espirituais e materiais, porque fora do país eles dependem totalmente de nossos recursos. Qual deve ser o nosso procedimento ao hospedar conosco missionários em viagem, ou em visitas para levantamento de sustento como preparação para partir para o campo mais distante? João nos dá algumas indicações nos versos 6-8 de sua carta a Gaio: Cooperamos com a verdade quando tratamos com dignidade os missionários da igreja. Devemos encaminhá-los por modo digno. “Modo digno” quer dizer “de forma apropriada”. Não devemos apenas recebê-los em nossas igrejas ou casas, orar por eles e d

Juízes 9. 1-21 = Perspectivas Cristãs na Política - 03/10/2010.

Perspectivas Cristãs na Política (Jz 9.1-21) Hoje vamos às urnas para mais um pleito político. A campanha política de Abimeleque nos ensina algumas posturas que devem ser observadas ao se falar em apoio político a algum candidato, o desenvolvimento de suas campanhas e o resultado colhido na vida prática pelas posturas políticas equivocadas e galgadas através da corrupção. 1º) É preciso observar os tipos de articulação política que eles seguem em suas campanhas (v.1-6). Existe oportunismo que sufoca idéias ou há interesse genuíno no bem da população (v.1). Suas propostas são para si mesmos ou para governar com retidão? (v.2). Suas propostas tentam colocar a paixão antes da razão? (v.3). A sua equipe de trabalho político é formada por homens levianos ou homens de bem? (v.4). A renda de sua campanha procede do trabalho honesto ou de um “templo pagão”? (v.4). 2º) É preciso observar o caráter dos políticos candidatos (v. 7-15). O candidato deixa de ser quem sempre foi a t