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Mostrando postagens de junho, 2008

João Calvino: 508 Anos

Pastoral: Rev. Hélio O. Silva = 23/06/2008. João Calvino 508 anos: (10/07/1509-27/05/1564). No próximo dia 10 de Julho João Calvino completaria 508 anos. Ele é o nosso mais ilustre desconhecido. Ouvimos falar dele e de sua obra, mas sempre em citações passageiras e que muitas vezes desconsideram-no como a pessoa que foi. Minha primeira impressão sobre ele era que fosse um homem brilhante, mas inflexível e rígido demais quanto a seus princípios; um professor muito inteligente, porém de difícil relacionamento. Contudo, ao vê-lo mais de perto, descobri que foi tanto brilhante como piedoso. Calvino é um exemplo de fé cristã para nós. Ele nos dá um exemplo que precisamos aprender a seguir. O período que viveu como exilado em Estrasburgo (1538-41) retrata bem para nós quem foi João Calvino. Calvino foi um pastor: Pastoreou refugiados franceses na pequena igreja de S. Nicolas, situada junto ao muro sul da cidade. Celebrava o sacramento da Ceia, dedicava-se à visitação pasto

Há Um Refúgio

Há Um Refúgio Quando o rosto enrubescer, e a vergonha tornar a expectativa em frustração. Há um refúgio para se refazer. Quando o olhar se perder na imensidão da noite tentando contar as estrelas faiscantes. Há um refúgio seguro como um porto para se ancorar no inverno. Quando as lágrimas se secarem nas faces tristes que abraçaram a solidão. Há um refúgio para oferecer o afago que consola. Quando todas as esperanças desvanecerem, pedindo o golpe de misericórdia que põe fim ao sofrimento. Há um refúgio que renova as forças e torna os punhos fortes para lutar. O refúgio não é secreto e nem fica distante. Basta abrir e fechar após si uma porta. Porta que aberta chama para a luz, e que fechada abre as cortinas da paz como um sol brilhante depois de uma manhã chuvosa e fria. A paz que aquece sem queimar. Nesse lugar todos os sons se calam, pois é tempo de orar. O segredo não está nas mãos postas ou nos joelhos dobrados. Está no coração quebrantado que se deixa derramar diante do Pai que vê